domingo, 28 de dezembro de 2014

EMOÇÃO


Quantos de nós não se emocionou nesta vida? 
Um filme romântico, uma música do passado, um gesto de carinho, encontro de alguém que não se via há muito tempo, etc..

Emoção é a reposta instintiva que temos quando passamos pelas diversas situações na vida.

Sem as emoções as pessoas não percebem significado nos acontecimentos.
A emoção nos motiva a agir.

Raiva, Tristeza, Medo e Alegria fazem parte de nossas EMOÇÕES.

Em certos casos, a EMOÇÃO é como um vicio, nem nos damos conta, por exemplo, muitas pessoas acabam com seu próprio corpo ao praticarem excessivamente atividades esportivas que deveriam ser saudáveis.

Tem emoções negativas, que muitas pessoas até gostam: os filmes de terror, filmes policiais violentos, as pessoas gostam de passar medo, susto, raiva, etc. isso mexe com as pessoas.

Ter emoções é muito bom, é sinal de Sensibilidade.
Mas, coordene-as para que não o façam perder a lógica das coisas.

Ame e deixe-se AMAR. Emocione e deixe-se EMOCIONAR.

Porém, Pense com a Cabeça, e não com o Coração. (Jonas Silva)


FRASE:

“Há momentos na vida, em que se deveria calar e deixar que o silêncio falasse ao coração, pois há EMOÇÕES que as palavras não sabem traduzir” 
(Jacques Prévert).



domingo, 2 de novembro de 2014

SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA


Quando passamos por momentos de turbulências em nossas vidas, pode ser em matéria afetiva ou financeira, há um abalo emocional, que cedo ou tarde acabamos encontrando uma solução, mas, quando perdemos nossa saúde, a situação muda totalmente de figura.

Quantas pessoas em hospitais, lutando pela vida, na fila dos transplantes, na luta contra o câncer, enquanto pessoas bebendo em excesso, fumando, se drogando, estragando sua saúde, perguntamos o porquê, é por causa dos problemas? Mas não seria mais fácil resolve-los logo?

Vivemos a maior parte da vida, estressados, sob constante pressão na família, no trabalho e o que nos leva a uma melhor qualidade de vida é uma boa alimentação, exercícios físicos, porque faz bem ao corpo, ler bons livros para adquirir conhecimento, é bom pra mente.
Poucas pessoas estão preocupadas com a sua alimentação e o estilo de vida, assumindo uma postura ativa na hora de cuidar da saúde.

Manter um estilo de vida saudável não é uma tarefa difícil, requer disciplina e constância, o que se converte em um hábito na medida em que constatamos resultados positivos.
Está em nossas mãos e a nosso alcance cumprir os objetivos para melhorar nossa saúde e qualidade de vida.

Nossa saúde condiciona nossa qualidade de vida. (Jonas Silva)


FRASE

“Os velhos invejam a saúde e vigor dos moços, estes não invejam o juízo e a prudência dos velhos: uns conhecem o que perderam, os outros desconhecem o que lhes falta”. (Marquês de Maricá)


COLUNISTA – Jonas Silva  

http://biaennig.com.br/blog/colunista-saude-e-qualidade-de-vida



domingo, 12 de outubro de 2014

NOSSOS GESTOS


Vivemos num mundo de corre-corre e às vezes nem percebemos o que está acontecendo ao nosso redor, o que esta se passando com as pessoas, das suas necessidades.
Muitas vezes vivemos reclamando das nossas dificuldades que deixamos de ter pequenas atitudes, pequenos gestos que poderia gerar grandes transformações.
Por mais simples que sejam alguns gestos sabemos que eles têm um grande significado, pois pequenos gestos fazem toda diferença.
Pode ser um sorriso espontâneo, um abraço acolhedor, um “Bom dia” animador, um “Eu te amo”, sabemos o quanto esses gestos aparentemente simples podem mudar não apenas um dia, mas também uma vida inteira.
Cada um sabe o quanto é bom ganhar um abraço sincero, um sorriso que nos anima, de receber uma mensagem inesperada.
São com pequenos gestos que aprendemos a importância de oferecer ao outro um pouco do que temos, mesmo quando não temos nada e, vemos que ganhamos muito mais do que oferecemos.
Muitas vezes esperamos receber para depois dar, seja você a fazê-lo primeiro.
Não deixe de oferecer esses pequenos gestos por julgá-los pouco diante do problema de um amigo.
Muitas vezes um silêncio na hora errada machuca tanto quanto uma palavra errada na hora errada. (Jonas Silva)


FRASE:

Hoje Sou Eu a precisar. . .  Amanhã podes ser Tu.
Faz Sempre o BEM... Um dia ele Retornará em dobro para Ti.
(Mensagem: Lição de vida – A empresária e o mendigo)


Fonte: http://biaennig.com.br/blog/nossos-gestos

domingo, 31 de agosto de 2014

VIVÊNCIAS DIÁRIAS


A história tem demonstrado que os problemas de comunicação são os principais responsáveis pela maioria das crises, desacertos e conflitos.

Infelizmente, de um modo geral, a falta de diálogo é predominante nas relações entre chefe e subordinados, marido e mulher, pais e filhos, etc, o que é ruim, já que as pessoas acabam enveredando para o caminho do conflito e da discursão em vez do entendimento, do crescimento pessoal.

Saber ouvir é fator importante, é compreender e assimilar o que a pessoa está falando, ou seja, é dar e receber informações e emoções, isso exige quase sempre esforço de nossa parte, pois somos mais condicionados a falar e só ouvir o que julgamos ser do nosso interesse.

O QUE DIFERENCIA ALGUMAS PESSOAS DAS OUTRAS:

Transformar a crítica em favor do seu aperfeiçoamento interior;

Não se aborrecer com opiniões contrárias as suas, respeitando a opinião dos outros;

Ter paciência para conviver com pessoas de diferentes linhas de pensamento;


Independente da crença, diariamente, somos convidados a evoluir, tanto nas relações entre família como também no trabalho. 

Exerçamos nossas vivências diárias para nosso próprio benefício, não atacando ninguém de forma verbal, não tomando nada como pessoal, sem fazer suposições, fazendo sempre o melhor que pudermos sem ultrapassar nossos limites. (Jonas Silva)



domingo, 17 de agosto de 2014

VAMOS DESPERTAR

Sede perfeitos! 

Conclamou o 
Divino Mestre, entretanto, 
sabemos que 
estamos presentemente 
mais distantes 
da Perfeição.



Ainda assim, Jesus não formularia semelhante apelo se não achasse que era impossível.
Podemos e devemos esposar a nossa iniciação no aprimoramento para a Vida Superior, começando a ser bons.
Entretanto, é necessário distinguir bondade da displicência com que muita vez nos rendemos à falsa virtude, de vez que, em toda parte, existem criaturas boas, emaranhadas na negação da verdadeira bondade.
Vemos pessoas de boas intenções acendendo a fogueira da discórdia, entronizando a astúcia no culto devido à inteligência;
para consolidar a maldade;
para empreender a separatividade;
para os objetivos da desordem;
para a conservação da ignorância e da penúria que amortalham grande parte da Humanidade.
Busquemos o padrão do Cristo e sejamos bons, quanto o Mestre nos ensinou.
É natural não possas ser apresentado, de imediato, em carros de triunfo, à frente da multidão, categorizado à conta de santo ou de herói, mas podes ser o irmão do próximo, estendo-lhe as mãos fraternas.
Observa, em torno da mesa farta ou ao redor da saúde que te garante a harmonia orgânica e considera as tuas possibilidades de auxiliar.
Podes ser o irmão do companheiro infeliz, através de alguma frase de bom ânimo, o benfeitor do coração materno infortunado, o salvador da criança que luta com a enfermidade e com a morte, pela gota de remédio restaurador.
Podes ser o amigo dos animais e das árvores, o preservador das fontes e o defensor das sementes que sustentarão o celeiro de amanhã.
Desperta e faze algo que te impulsione para frente na estrada de elevação.
Não te detenhas.
A vida não te reclama atitudes sensacionais, gestos impraticáveis, espetáculos de súbita grandeza...
Pede simplesmente que sejas sempre melhor para aqueles que te cruzem os passos.
Esqueçamos o mal e procuremos o bem que nos esclareça e melhore.
Ainda agora e aqui mesmo, enquanto relemos o convite do Senhor, podemos formular no coração uma prece por todos aqueles que ainda não nos possam compreender e, através da oração, começar a obra de nosso aperfeiçoamento para a Vida Imortal.

Livro: Canais da Vida. Emmanuel

domingo, 20 de julho de 2014

NOSSOS TALENTOS

Quais são os nossos talentos? 
Esta pergunta é algo que vale a pena fazermos para nós mesmos.
Há quem diga que não tem, que não consiga fazer nada direito, que não tem nada para oferecer de bom.
Há outros que imaginam que talento é algo para pessoas especiais, predestinadas. Que são poucos aqueles que efetivamente têm algum.
Se analisarmos mais detidamente, conseguiremos perceber que todos nós, de alguma forma, temos talentos.
Alguns têm inteligência privilegiada e, logo mostram seu talento na capacidade pensante, nos raciocínios lógicos, nas deduções brilhantes.
Outros são talentosos no trato com as pessoas. Conseguem travar conversa agradável com quem quer que seja, apresentam sempre uma palavra amiga, um comentário feliz.
Há outros que têm talento inegável na profissão que escolhem. Realizam-na com prazer e dedicação, produzem com esmero e qualidade, oferecendo sempre o melhor, o inusitado, o surpreendente.
Mesmo em situações que muitos não dão a importância devida, há muito talento se expressando.
Dispomos de potencialidades, capacidades que podemos utilizar como instrumentos de contribuição para a sociedade em que vivemos.
Quantas histórias não escutamos sobre maestros, músicos, artistas que multiplicam seu talento em atividades sociais, comunitárias, ensinando a crianças e jovens as belezas de sua arte.
Não importa em que ou quanto somos bons, quais os nossos talentos.
Sempre haverá a possibilidade de multiplicá-los, de fazê-los crescer e produzir frutos em benefício de tantos.
Assim, ao percebermos os talentos de que dispomos, aproveitemo-los para que possam beneficiar o meio em que estivermos.
Porém, se ainda não conseguimos acessar capacidades dessa magnitude, façamos aquilo que já nos cabe. Talvez não modifiquemos a história do mundo, nem consigamos deixar nosso nome marcado nos compêndios da ciência ou da arte.
Mas valerá a pena se, com nosso talento, pudermos contribuir para que uma vida se faça melhor, que o dia de alguém se torne mais suave, ou que a estrada de algum outro possa ter, ao menos, uma flor a mais plantada, adornando o seu caminhar.
Redação do M. E.

domingo, 6 de julho de 2014

ANTES DE DESANIMAR


Antes de você desanimar porque fracassou em alguma coisa, pense que somente alcança o sucesso quem insiste, apesar de tudo.
Fred Astaire, o famoso ator que encantou as telas do cinema dançando, ao fazer seu primeiro teste para o cinema, recebeu as informações de que não sabia atuar. Era careca, dizia o relatório, e ainda dançava um pouco.
O professor de Enrico Caruso dizia que ele não tinha voz e não era capaz de cantar. Acreditando nisso, os pais de Enrico queriam que ele fosse engenheiro. Ele não desistiu e se tornou famoso cantor de ópera, admirado até os dias atuais.
Walt Disney foi despedido pelo editor de um jornal por falta de idéias. Você pode imaginar tal coisa? Antes de construir a Disneylândia, foi à falência diversas vezes. Nunca desanimou.
Assim acontece com todos os que perseguem os seus sonhos, não se permitindo desanimar por fracassos, derrotas ou julgamentos precipitados.
Portanto, se você está a ponto de desanimar, pare um pouco e pense. Logo haverá de descobrir que ainda há muitas tentativas a serem feitas.
Há muita gente a ser procurada, muitos dias a serem vividos e muitas conquistas a alcançar.
Não há limites para quem acredita que pode atingir os seus objetivos, que pode concretizar os seus projetos.
Charles Darwin, conta sua biografia, que ele era considerado por todos seus mestres e por seu próprio pai, um garoto comum e intelectualmente bem abaixo do padrão médio. Por que não se permitiu desanimar, se transformou no pai da teoria da evolução.
Pense nisso e tente outra vez. E outra mais.
Não se deixe abater por críticas, por experiências mal sucedidas.
Vá em frente. Tente de novo e verá que os seus esforços alcançarão êxito.

Equipe de Redação do M. E. (com base no cap. Pense nisso do livro Histórias para aquecer o coração).


domingo, 22 de junho de 2014

CONFORTO


Nos dias atuais, a ciência progride vertiginosamente no planeta.
No entanto, à medida que se suprimem os sofrimentos do corpo, multiplicam-se 
as aflições da alma.
Nos países com padrão social mais elevado, impressiona o crescente número de suicídios.
Os jornais estão cheios de notícias maravilhosas quanto ao progresso material.
Segredos sublimes da natureza são surpreendidos nos domínios do mar, da terra e do ar.
Contudo, a estatística dos crimes humanos segue espantosa.
São frequentes as notícias sobre tragédias conjugais, traições e abandonos.
Nessa onda de loucuras, surgem novas e intrigantes enfermidades, físicas e psíquicas.
A rigor, o homem moderno não se mostra preparado para viver com conforto.
Ele a cada dia mais domina a paisagem exterior, mas não conhece a si mesmo.
Quando são atendidas as necessidades do corpo, surgem imperiosas as carências da alma.
Ressurge oportuna a reflexão de Paulo de Tarso, no sentido de que tudo nos é possível, 
mas nem tudo nos convém fazer.
Com horas livres e acesso à Internet, surge um mundo de possibilidades.
O homem pode se permitir as maiores baixezas nesse ambiente virtual.
Pode se viciar em pornografia, participar de conversas de baixo calão e incentivar o ódio.
Contudo, na conformidade do que decidir viver, terá consequências inevitáveis.
Caso se conecte com as faixas infelizes da vida, a cada dia mais infeliz será.
Assim, no pleno uso da liberdade pessoal, é o momento de decidir o que se viverá.
Não mais movido por convenções sociais, medo ou falta de opções.
Tudo é possível, mas convém fazer escolhas felizes e construtivas.
Instruir-se, voltar os olhos para o que de belo e puro há no mundo.
Cuidar para que as horas de folga sejam momentos de paz e aprimoramento.

Redação do M. E.

domingo, 15 de junho de 2014

CONHECENDO-SE

Quais são suas maiores preocupações nos dias de hoje?
Talvez a essa pergunta você responda que é a educação dos filhos.
Outros poderão afirmar ser a violência na sociedade.
Haverá, ainda, quem responda ser a manutenção do emprego.
É verdade que os desafios da vida e seus naturais compromissos nos empurram para um mar de preocupações com as coisas do mundo.
Com tantos afazeres e demandas do mundo externo, muitas vezes, delegamos pouco tempo para as coisas do mundo interno.
Como se não fosse importante ou não refletisse intensamente em nosso cotidiano, relegamos os interesses do nosso mundo íntimo para o campo do esquecimento.

Desta forma, tenhamos sempre um tempo para nós mesmos. 
Um tempo para analisar nossas atitudes, nosso comportamento, nossas ações e, mais detidamente, nossas reações.

Experimentemos, ao final de um dia, antes do merecido repouso, fazer uma breve análise do que ocorreu conosco, no dia que se conclui.
Perguntemo-nos se alguém teria alguma queixa contra nós, se agimos injustamente com alguém, se praticamos alguma ação inadequada.
As nossas respostas, frente a essa análise, serão o fio condutor para o mergulho oportuno e necessário no país de nossas emoções, no campo dos nossos sentimentos.
Então poderemos nos avaliar, entendermo-nos um tanto mais e, aos poucos, nos autoconhecermos.
O passo seguinte será o esforço do corrigir, do não repetir o erro, de não tombar nas mesmas dificuldades emocionais.
Esta será a melhor maneira de cuidarmos do nosso mundo íntimo, evitando episódios mais graves e intensos.
A nossa melhoria se dará sempre a partir do momento que iniciarmos a viagem inevitável para nossa intimidade, que nos conhecermos, conquistando-nos aos poucos.
Assim, caminharemos de maneira mais tranquila para a busca da paz e tranquilidade íntimas, evitando dificuldades maiores com as questões da alma.


Redação do M. E. 

sábado, 7 de junho de 2014

CONFIANÇA EM DEUS


Em toda situação insegura, arrima-te à CONFIANÇA EM DEUS, amparando aos que 
te rodeiam...
É possível te encontres sob o impacto de aflitiva agitação.
Pacifica e serve.
ESPERA e TRABALHA.
Se dificuldades te espantam, eis chega a hora da fé ativa, requisitando-te mais apoio 

em favor dos outros.
Se provações desabaram no caminho, terá soado o instante da PACIÊNCIA.
Surgiram companheiros incompreensivos...
Estarão em erro.
Viste irmãos desinformados...
Necessitam eles de esclarecimento na luz da TOLERÂNCIA.
Despontam acusadores...
Precisam de assistência fraterna.
Destacam-se aqueles outros que envenenam circunstâncias e pessoas, quando a mente 

se lhes mergulha em desequilíbrio...
São doentes, aguardando medicação.
Em toda situação insegura, arrima-te à CONFIANÇA EM DEUS, amparando aos que 
te rodeiam...
E à frente de todos os que, porventura, te buscam tirar a serenidade, criando problemas 
e conflitos, matricula-te, pela imagem, na tua enfermaria de SILÊNCIO 
e oferece-lhe o SEDATIVO da ORAÇÃO.

(Livro: Amizade. Francisco Cândido Xavier por Meimei)

domingo, 1 de junho de 2014

APRIMORAMENTO ÍNTIMO

Muito justo e mesmo recomendável que se recorra à cooperação fraternal do próximo, quando o sofrimento e a dificuldade nos visitem as paisagens íntimas.
O auxílio desinteressado que recebemos é bênção inestimável de que se constitui a vida nas relações humanas.
No mundo, tudo são intercâmbios, permutas que se consubstanciam em força e resistência para colimarem os objetivos a que se destinam.
Não obstante, há tarefas que compete a cada um realizar, integrados no processo evolutivo como nos encontramos.
Igualmente, não é lícito transferir-se deveres e responsabilidades pessoais, que fazem parte do esquema de iluminação que devemos conseguir, mesmo sob as penosas cargas de aflição e renúncia.
Dentre os desafios que a vida nos oferece, o que diz respeito ao aprimoramento íntimo ganha prioridade.
Somos aprendizes da vida, defrontados pelas lições necessárias que nos propiciam o conhecimento e a libertação das peias da ignorância geradora de mil males, e do egoísmo, que é um câncer de alto poder destrutivo.
Ninguém te acompanhará nesse afã de renovação e aprimoramento íntimo.
Poucos perceberão a luta que travas no campo ignoto dessa batalha importante.
Alguns criarão dificuldades para o teu cometimento, talvez te franqueando recursos e meios para a fuga ou a queda.
Tentarás e repetirás o esforço, não poucas vezes, receando o fracasso ou crendo não alcançar a meta.
Prossegue, porém, trabalhando o caráter e o sentimento.
Não te deixes turbar pelas vanglórias, nem te anestesies pelos vapores da violência que infelicita multidões.
Dulcifica-te e não revides ao mal, não resistas ao mal com o mal, não te negues à bondade, nem à beneficência, à esperança, nem à humildade.
Essas virtudes a cultivar serão as tuas resistências, e, quando os testemunhos parecerem apresentar-te à noite mais densa e temerosa, elas brilharão no teu céu em sombras, apontando-te o rumo.
Por conhecer a destinação que nos aguarda, no futuro, Jesus nos veio convocar pelo exemplo e pela palavra ao aprimoramento íntimo e à vitória sobre qualquer expressão do mal através da ação correta do bem.

(Livro: Alerta. Divaldo P. Franco por Joanna de Ângelis)

domingo, 18 de maio de 2014

JESUS E O PERDÃO

O Perdão é um dos capítulos mais singelos e importantes dos ensinos de Jesus. Antes dele, este tema não tinha recebido o destaque que merecia. O Nazareno já sabia dos inúmeros agravames que os ressentimentos produziam na alma humana e que somente o perdão seria capaz de libertar o indivíduo da escravidão de suas mágoas ou de seus remorsos. A felicidade seria o resultado de uma pureza espiritual e, como ser puro guardando rancor, mágoa, remorsos e ressentimentos?

O Sublime Terapeuta apontou alguns itens significativos sobre o Perdão:
a) TODOS ERRAM:
O Messias tentou fazer com que as pessoas tivessem a consciência de que todos erram, de que cometem faltas graves e que por isso não podem acusar severamente ou punir seu próximo sem compaixão.
b) QUANTAS VEZES PERDOAR:
O segundo ponto abordado pelo Mestre Galileu se refere ao perdoar sempre. A resposta que ele deu a Pedro de que deveríamos perdoar setenta vezes sete vezes tipifica que o perdão deve ser uma praxe do ser humano e que não haveria limites. O perdão não poderia ser uma porta que se abre e que se fecha aos nossos caprichos. Se Jesus ensinou é porque temos plenas condições de perdoar e de sermos perdoados.
c) A QUEM PERDOAR:
Jesus não fazia distinções entre os seres humanos. Sua proposta era perdoar a amigos e inimigos. Inclusive, ele deu o exemplo disso ao perdoar as indecisões de Pedro, o ato impensado de Judas e a todos aqueles que o caluniaram, perseguiram e o mataram.
d) QUANDO DEVEMOS PERDOAR:
Jesus nos recomendava perdoar enquanto estivéssemos a caminho. Ora, estamos a caminho nesta viagem de aperfeiçoamento. O perdão, assim, deve ser feito agora, e não deixá-lo para depois. Isso significa que a hora de perdoar é esta.

HÁBITO DE PERDOAR:
Podemos estar abertos ou não para a prática do perdão. No geral as pessoas necessitam ainda se abrirem para essa prática. Elas se encontram fechadas e muito poucas perdoam do fundo de sua alma.
A mágoa é como um espinho cravado dentro do indivíduo; enquanto não o retirar, ele produzirá sofrimentos.
A lei do perdão veio justamente para dizer ao ser humano que ele deve desinibir sua alma de quaisquer resquícios de remorso ou de ressentimentos. Ela estabelece um dos pontos importantes da felicidade humana: o perdão para si e para os outros.
Habitue-se, portanto, a perdoar.
Faça do perdão a sua estrada de paz interior.
Tenha a certeza de que o perdão é o fim de uma batalha consigo mesmo, com os familiares, com amigos e inimigos.

Fonte: Trechos extraidos do Livro: Educação dos Sentimentos – (Jason de Camargo)

sábado, 10 de maio de 2014

VISANDO LUCROS

Em todos os agrupamentos humanos, palpita a preocupação de ganhar.
O espírito de lucro alcança os setores mais singelos.
Meninos, mal saídos da primeira infância, mostram-se interessados em amontoar egoisticamente alguma coisa.
Mães numerosas abandonam seu lar a desconhecidos, a fim de experimentarem a mina lucrativa.
Pais deixam de dar atenção a sua família, enquanto multiplicam ao extremo as horas de trabalho.
Nesse sentido, a maioria das criaturas converte a marcha evolutiva em corrida inquietante.
No entanto, por trás do sepulcro, ponto de chegada de todos os que saíram do berço, a verdade aguarda o homem e interroga: O que você trouxe?
O infeliz tende a responder que reuniu vantagens materiais.
Diz que se esforçou para assegurar a posição tranquila de si mesmo e dos seus.
Examinada, porém, a sua bagagem, quase sempre as pretensas vitórias são derrotas fragorosas.
Elas não constituem valores da alma, nem trazem o selo dos bens eternos.
Atingida semelhante equação, o viajor olha para trás e sente frio.
Prende-se, de maneira inexplicável, aos resultados de tudo o que amontoou na crosta da Terra.
A sua consciência se enche de sombrias nuvens.
E a voz do Evangelho lhe soa aos ouvidos: Pobre de você, porque seus lucros foram perdas desastrosas.
E o que tem ajuntado para quem será?
É importante meditar sobre essa lição enquanto se está a caminho.
Os bens do mundo são preciosos enquanto instrumentos de realização da paz.
O trabalho é um meio de vida e não de morte.
A título de enriquecer ou ter mais conforto não compensa esquecer o essencial.
É inútil brindar os filhos com coisas e não se fazer presente em suas vidas, com palavras e exemplos dignos.
As posições tão cobiçadas no mundo sempre terminam por trocar de mãos.
Constitui loucura convertê-las no objetivo da existência.
É preciso viver no mundo, sem ser do mundo.
Fazer os sacrifícios necessários à vida na Terra.
Mas jamais esquecer que se está apenas de passagem por ela, com destino ao infinito.
Pense nisso.

Redação do M. E.
(Com base no cap. 56 do livro Caminho, verdade e vida – Emmanuel)

domingo, 27 de abril de 2014

APRENDAMOS A AGRADECER


Saibamos Agradecer as dádivas que o Senhor nos concede Cada Dia:
a largueza da vida;
   o ar abundante;
      a graça da locomoção;
         a faculdade do raciocínio;
            a fulguração da ideia;
               a alegria de ver;
                 o prazer de ouvir;
                   o tesouro da palavra;
                      o privilégio do trabalho;
                        o dom de aprender;
                           a mesa que nos serve;
                             o pão que nos alimenta;
                               o pano que nos veste;
as mãos desconhecidas que se entrelaçam no esforço de suprir-nos a refeição e o agasalho;
   os benfeitores anônimos que nos transmitem a riqueza do conhecimento;
      a conversação do amigo;
         o aconchego do lar;

           o doce dever da família;
               o contentamento de construir para o futuro;
                  a renovação das próprias forças...

Muita gente está esperando lances espetaculares da "boa sorte mundana", a fim de exprimir gratidão ao Céu.
O cristão, contudo, sabe que as bênçãos da Providência Divina nos enriquecem os ângulos mais simples de cada hora, no espaço de nossas experiências.
Nada existe insignificante na estrada que percorremos.
Todas as concessões do Pai Celeste são preciosas no campo de nossa vida.
Utilizando, pois, o patrimônio que o Senhor nos empresta, no serviço incessante ao bem, Aprendamos a Agradecer.

Emmanuel

segunda-feira, 21 de abril de 2014

FRUTOS DA GENTILEZA

Você já experimentou os frutos da gentileza? No mundo em que vivemos em que as pessoas parecem armadas umas contra as outras, em que saem às ruas medrosas, nem sempre os gestos de gentileza se fazem presentes, embora estejam se multiplicando.
Conta-se que um empregado de um frigorífico, na Noruega, certo dia, ao término do trabalho, foi inspecionar a câmara frigorífica. Inexplicavelmente, a porta se fechou e ele ficou preso dentro dela.
Bastaram alguns segundos para sentir a temperatura com seu peso absoluto. Situação indescritível. Congelamento rápido. Chocante. A temperatura em torno de dez graus abaixo de zero foi mais do que sentida em graus.
O funcionário bateu na porta com força, gritou por socorro, mas ninguém o ouviu. Todos já haviam saído para suas casas. Impossível que alguém o pudesse escutar.
O tempo foi passando. Debilitado com o frio insuportável, ele já se preparava para morrer.
Então, de repente, a porta se abriu. O vigia da empresa entrou na câmara e o resgatou, ainda com vida.
Depois de salvar a vida do homem, houve quem tivesse a curiosidade de saber por que ele fora abrir a porta da câmara frigorífica, desde que isso não fazia parte da sua rotina de trabalho.
Ele explicou, de forma simples: Trabalho nesta empresa há trinta e cinco anos. Centenas de empregados entram e saem daqui todos os dias. Ele é o único que me cumprimenta ao chegar pela manhã.
E se despede de mim ao sair. Hoje pela manhã, ele disse quando chegou: "Bom dia". Entretanto, não se despediu de mim, na hora da saída.
Aguardei um tempo, pois pensei que ele tivesse se detido em fazer algum trabalho extra. Contudo, como os minutos fossem se somando, de forma rápida, deduzi que algo estava errado.
Fui procurar por ele. A câmara frigorífica foi um local que me acudiu à mente pudesse ele estar. Foi assim que o encontrei.
* * *
Como se vê, a gentileza deixa marcas especiais nas criaturas.
Um gesto repetido todo dia, simples e que, ao demais, deveria ser nossa marca registrada de boas maneiras, salvou a vida de um homem.
Aquele homem era diferente de todos os demais. Ele fazia a diferença na vida do vigia que ficava ali, horas e horas, em seu posto de guarda.
Isso nos diz que o bem sempre faz bem a quem o pratica. Pode ter um retorno rápido, como no fato narrado. Pode ser algo que somente o tempo demonstrará.
O importante a se registrar é que a pessoa gentil cria ao seu redor um halo de tal simpatia, que contagia os demais.
Não nos esqueçamos disso e promovamos a gentileza em nossa vida.
Existem pequenos, simples gestos que dizem muito da nossa formação moral e interferem, positivamente, em muitas vidas.
Por isso, cumprimentemos as pessoas e incorporemos ao nosso vocabulário frases importantes, como: Desculpe-me. Olá, como vai? Obrigado. Por favor.
Palavras simples. Palavras mágicas para criar ambiente de harmonia, nos locais mais diversos.
Experimentemos!

Redação do M. E.

domingo, 13 de abril de 2014

JESUS E VIGILÂNCIA


Poucos são os que dão valor devido à vigilância, possivelmente por imaginarem que ela deva ser uma virtude dos piegas, daqueles que não sabem o que querem ou o que fazem, enfim, para os tolos ou para os frágeis.

Olvidam-se ou ignoram que o texto do Evangelista Marcos, no seu capítulo 13, versículos 32 a 37, se faz de grande importância e oportunidade para todas as almas, uma vez que a vigilância está no mesmo nível da oração, tendo-se que de nada adiantará o conjunto das orações na vida de quem não se acautela, de quem não guarda cuidados ou não vigila.

Vigilância no falar... portas abertas para o entendimento.
Vigilância no olhar... afastamento das sombras do pensamento.
Vigilância no ouvir... passos firmes contra a maledicência.
Vigilância no divertimento... vacinação contra o desequilíbrio.
Vigilância na convivência com próximo ... ajustamento às faixas da fraternidade.

Importante é que cada pessoa, no seu esforço por ser precavida, atenta aos movimentos da própria rota que empreende não se acostume ao fato de desmandar-se, de perturbar e ferir, ou de provocar infelicidades, semeando espinhos pelas estradas de todos, impensadamente, vindo a desculpar-se todas as vezes, como se fosse fácil para os outros a virtude do perdão e, para si, difícil fazer-se vigilante com seus gestos e atitudes, falas e desatinos, antes de cometê-los.

Caber aos amigos de Jesus a manutenção dessa indispensável virtude, acautelando-se em relação aos equívocos e aos males, pois ninguém sabe qual será o momento dos acertos com a consciência, ou quando o Senhor nos virá indagar sobre os nossos cometimentos, se de tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo ou se no amanhecer.

(Livro: Vida e Mensagem. J. Raul Teixeira por Francisco de Paula Vítor)
(texto recebido de Cristiano de Almeida)

domingo, 6 de abril de 2014

MEIOS E FINS

Os fins justificam os meios. Esta afirmativa é muito comum, mas nem sempre podemos dizer que é acertada.
Ouvimos, recentemente, essa desculpa de alguém que tentava ajudar um amigo, usando de expedientes ilegais e imorais.
No seu modo de pensar, ele entendia que se o fim objetivado é nobre, os meios utilizados para atingi-lo, estão justificados.
No entanto, esse tema merece uma reflexão mais detida.
O homem tem vivido com essas contrariedades e também acaba sendo vítima das suas próprias incoerências.
O ser humano deseja, ardentemente, ser amado e respeitado, ter seus direitos garantidos e seu bem-estar conquistado.
No entanto, acaba sendo vítima de si mesmo, nessa ânsia de chegar aos fins sem atentar muito para os meios utilizados.
Poderíamos dizer até, que o próprio homem também acaba sendo usado como um mero meio para se chegar aos fins desejados.
É o que acontece, em tese, numa boa parte das organizações modernas.
No mundo civilizado, das organizações, será possível ter reverência pelo próximo?
Na lógica das organizações não há próximos nem amigos. A lógica das organizações diz: cada funcionário é apenas um meio para o fim da organização, não importa quão grandioso ele seja!
Não importa quantos anos de sua vida ele tenha dedicado à empresa...
Não importam os seus sonhos, suas esperanças, seus planos para o futuro... Suas necessidades.
Se hoje não é mais um meio útil para se atingir os lucros desejados ou se está pesando na folha de pagamentos, ele é simplesmente descartado.
...Como qualquer outra máquina que tenha se tornado inútil!
Nesse caso, como em tantos outros, podemos afirmar que os fins não justificam os meios...
Um ser humano não é um meio. Sua felicidade plena é o fim almejado pelo Criador.
Os fins nem sempre justificam os meios.
É preciso que os meios sejam coerentes com os fins objetivados.
Não se pode combater um mal com um mal maior ou equivalente.
E, acima de tudo, é preciso que o homem não seja, jamais, usado como meio para se chegar a fins que não tenham relação direta com a sua felicidade e progresso intelecto-moral.


Redação do M. E.


domingo, 30 de março de 2014

QUEM SÃO NOSSOS PAIS?

Quando abrimos os olhos, neste mundo, vimos debruçados sobre nosso berço, duas pessoas especiais: nosso Pai e nossa Mãe.
Nos primeiros anos nos sentimos dependentes deles. E, mesmo o simples fato de eles estarem a nos olhar, se constituía em segurança para nós.
Assim, aprendemos a andar, amparados pelos seus braços.
Aprendemos a andar de bicicleta, enfrentamos as ondas do mar.
Suas mãos nos conduziram à escola e quando fomos ali deixados pela primeira vez, pareceu que algo se quebrou dentro de nós.
Estaríamos sendo abandonados?
Contudo, ao final do dia, retornamos ao lar e aprendemos que a escola era somente um lugar para estar algumas horas.
Era um lugar para aprender, para fazer amizades, para crescer.
Mas sempre havia um lugar para voltar: nosso Lar. O aconchego da família, a segurança paterna, o carinho materno.
À medida que os anos foram se somando, deixamos de ser dependentes. Andamos com nossos pés, agimos com nossa vontade, alçamos voos mais altos, ou rasos.
E, alguns de nós passamos a olhar os pais de forma diferente. Quem são eles para desejarem comandar a nossa vida?
Quem são eles para dizerem o que devemos ou não fazer?
Quem são?
Nossos Pais são amigos que aceitaram nos receber como filhos, que nos protegem, que nos amam, desejando encurtar distâncias entre nós e o progresso.
Mas, se desejam saber aonde vamos, com quem vamos, nesses tempos de tanta violência, é porque conosco se preocupam.
Se nos estabelecem horários para o retorno ao lar, se nos procuram quando nos retardamos, é porque a nossa segurança os preocupa.
Se insistem conosco para que estudemos mais, nos esforcemos mais, é porque, mais experientes pela maturidade que ainda não temos, nos desejam ver galgar degraus de sucesso.
Se nos impõem disciplina, se nos exigem atitudes comedidas, é porque desejam colaborar com nosso progresso.
Para isso, Deus nos confiou à sua guarda.
Pensemos nisso e antes de reclamarmos tanto, olhemos nossos pais com gratidão.
Vivamos com eles o melhor possível. Afinal, não estarão sempre conosco.
Vivamos usufruindo o melhor da sua companhia, da sua sabedoria, dos seus afagos.
Amanhã, quando não estiverem mais conosco, teremos doces lembranças para alimentar a nossa saudade.



Redação M. E.

domingo, 9 de março de 2014

SEJA FELIZ, FAZENDO OS OUTROS FELIZES

Todos queremos ser felizes, viver melhor.
Entretanto, ouçamos a experiência.
A felicidade não é um tapete mágico. Ela nasce dos bens que você espalhe, não daqueles que se acumulam inutilmente.
Tanto isto é verdade que a alegria é a única doação que você pode fazer sem possuir nenhuma.
Você pode estar em dificuldade e suprimir muitas dificuldades dos outros.
Conquanto às vezes sem qualquer consolação, você dispõe de imensos recursos para reconfortar e reerguer os irmãos em prova ou desvalimento.
A receita de vida melhor será sempre melhorar-nos, através da melhora que venhamos a realizar para os outros.
A vida é dom de Deus em todos.
E quem serve só para si não serve para os objetivos da vida, porque viver é participar, progredir, elevar, integrar-se.
Se aspirarmos a viver melhor, escolhamos o lugar de servir na causa do bem de todos.
Para isso, não precisa você acondicionar-se a alheios pontos de vista.
Engaje-se na fileira dos servidores que se lhe afine com as aptidões.
Aliste-se em qualquer serviço no bem comum.
É tão importante colaborar na higiene do seu bairro ou na construção de uma escola, quanto auxiliar a a uma criança necessitada ou prestar apoio a um doente.
Procure a paz, garantindo a paz onde esteja.
Viva em segurança, cooperando na segurança dos outros.
Aprendamos a entregar o melhor de nós à vida que nos rodeia e a vida nos fará receber o melhor dela própria.
Seja feliz, fazendo os outros felizes.
Saia de você mesmo ao encontro dos outros, mas não resmungue, nem se queixe contra ninguém. E os outros nos farão encontrar Deus.

André Luiz (cap 4. Respostas da Vida)

segunda-feira, 3 de março de 2014

O BEM QUE PRATICAMOS

Diante das perturbações e das lágrimas que nos visitam cada noite o santuário de socorro espiritual, lembraremos velho apólogo, dezenas de vezes repetido na crônica de vários países do mundo e que, por pertencer à alma do povo, é também uma pérola da Filosofia a enriquecer-nos os corações.
Certo cavalheiro que possuía três amigos foi convocado a comparecer no fórum, de modo a oferecer solução imediata aos problemas e enigmas que lhe manchavam a vida, porquanto já se achava na iminência de terrível condenação.
Em meio das dificuldades de que se via objeto, procurou os seus três benfeitores, suplicando-lhes proteção e conselho.
Arrogante, replicou-lhe o primeiro:
- Mais não posso fazer por ti que obter-te uma roupa nova para que compareças dignamente diante do juiz.
Muito preocupado, disse-lhe o segundo:
- Não obstante devotar-te a mais profunda estima, posso apenas fortalecer-te e acompanhar-te até à porta do tribunal.
O terceiro, porém, afirmou-lhe humilde:
- Irei contigo e falarei por ti.
E esse último, estendendo-lhe os braços, amparou-o em todos os lances da luta e falou com tanta segurança e com tanta eloqüência em benefício dele, diante da justiça, que o mísero suspeito foi absolvido com a aprovação dos próprios acusadores que lhe observavam o processo.
Neste símbolo, temos a nossa própria história à frente da morte.
Todos nós, diante do sepulcro, somos chamados a exame na Contabilidade Divina.
E todos recorremos àqueles que nos protegem.
O primeiro amigo, o doador de trajes novos, é o dinheiro que nos garante as exéquias.
O segundo, aquele que nos acompanha até à porta do tribunal, é o mundo representado na pessoa dos nossos parentes ou na presença das nossas afeições mais queridas, que compungidamente nos seguem até à beira da sepultura.
O terceiro, contudo, é o bem que praticamos, a transformar-se em gênio tutelar de nossos destinos, e que, falando em nós e por nós, diante da justiça, consegue angariar-nos mais amplas oportunidades de serviço, quando não nos conquista a plena liberação do Espírito para a Vida Eterna.
Atendamos assim ao bem, onde estivermos, agora, hoje, amanhã e sempre, na certeza de que o bem que realizamos é a única luz do caminho infinito e que jamais se apagará.

Lição no Apólogo = André Luiz - Do livro: Vozes do Grande Além (Chico Xavier).

domingo, 23 de fevereiro de 2014

TRANQUILIZAR-SE EM DEUS

Não há quem percorra os caminhos da vida isento das dificuldades e situações desafiadoras.
As vidas tranquilas, os cotidianos previsíveis também têm seus dias de dores, de problemas e de aflições.
Alguns surgem de repente, qual tsunami arrastando e arrasando tudo que aparentemente parecia tão em ordem.
Outros se fazem tempestade de longo prazo, que se inicia lenta, ganhando força com o tempo e arrancando o que haja pela frente.
Não poucos, no mundo, enfrentam os mais graves desafios.
Ora o companheiro, que parecia tão feliz ao nosso lado, decide romper laços construídos no tempo e se evadir do lar, buscando aventuras.
Outros há que, em exame de saúde rotineiro, descobrem a doença invasiva, que já se instalou avassaladora.
Tantos são aqueles que, sob os camartelos do clima, veem o lar, os amores, seus pertences serem levados de roldão em poucas horas, sobrando o vazio.
São as aflições do mundo, as dores da vida a nos acompanhar os dias de aprendizado.
Todas, independentemente da forma que se apresentem, são as lições necessárias para nosso aprendizado.
Dores são oportunidades da alma para a reflexão, o entendimento melhor dos porquês da vida.
Mas onde as dores nos encontrem não nos permitamos abraçar o desespero e o desânimo.
Deus será sempre o provedor maior nas dificuldades e o amparo constante ao nosso coração combalido.
Se atravessamos dias difíceis, muitas vezes sob um silêncio dolorido e ignorado, amparemo-nos em Deus.
Se sentirmos a solidão dolorida e imensa na alma, mesmo na multidão bulhenta que nos acompanha o caminhar, refugiemo-nos em Deus.
Se aflições nos tomam a alma, a rasgar-nos as fibras do sentimento, dilacerando-nos a intimidade, assosseguemo-nos em Deus.
Se a consciência gritar, acusando-nos de erros perdidos no silêncio do tempo, mas que nos atormentam o caminhar aconselhemo-nos com Deus.
Ele será sempre o amparo perante as dores do mundo e o sustento nas necessidades mais íntimas.
Ao buscarmos Deus, seja qual for o nosso problema, ao tranquilizarmo-nos em Deus, hauriremos o de que necessitamos para enfrentar os desafios.
E, por fim, recordemos como nos ensinou Jesus, que mesmo um homem mau jamais daria uma serpente ao filho se esse lhe pedisse um pedaço de pão. Que dirá o Pai, que está nos céus, a cuidar de cada um de nós, Seus filhos amados!
Ante os dissabores, mantenhamos nossa confiança em Deus que nos mantém a vida e nos guarda em Seu amor.
Mesmo que a dor possa nos parecer além das forças, tenhamos a certeza de que o Pai amoroso e bom está atento.
O que nos pareça excesso de sofrimento, logo mais, como tempestade de verão, se acalmará, permitindo-nos ver o céu claro das bênçãos celestes.

Redação do M. E.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

DIA-A-DIA

Nas curtas viagens do dia-a-dia, todos nós encontramos o próximo, para cuja dificuldade somos o próximo mais próximo.
Imaginemo-nos, assim, numa excursão de cem passos que nos transporte do lar à rua. Não longe, passa um homem que não conseguimos, de imediato, reconhecer.
Quem será? Perguntamos em pensamento.
E a Lei de Amor no-lo aponta como alguém que precisa de algo:
se vive em penúria, espera socorro;
se abastado, solicita assistência moral, de maneira a empregar, com justiça, as sobras de que dispõe;
se aflito, pede consolo;
se alegre, reclama apreço fraterno, para manter-se ajustado à ponderação;
se é companheiro, aguarda concurso amigo;
se é adversário, exige respeito;
se benfeitor, requer cooperação;
se malfeitor, demanda piedade;
se doente, requisita remédio;
se é dono de razoável saúde, precisa de apoio a fim de que a preserve;
se ignorante, roga amparo educativo;
se culto, reivindica estímulo ao trabalho, para desentranhar, a benefício dos semelhantes, os tesouros que acumula na inteligência;
se é bom, não prescinde de auxílio para fazer-se melhor;
se é menos bom, espera compaixão, que o integre na divindade da vida.
Ante o ensino de Jesus, pelo samaritano da caridade, poderemos facilmente entender que os outros necessitam de nós, tanto quanto necessitamos dos outros.
E, para atender às nossas obrigações, no socorro mútuo, comecemos, à frente de qualquer um, pelo exercício espontâneo da compreensão e da simpatia.


(Livro: Caminho Espírita. Francisco Cândido Xavier por Emmanuel)