Poucos são os
que dão valor devido à vigilância, possivelmente por imaginarem que ela deva
ser uma virtude dos piegas, daqueles que não sabem o que querem ou o que fazem,
enfim, para os tolos ou para os frágeis.
Olvidam-se ou ignoram que o texto do Evangelista Marcos, no seu capítulo 13, versículos 32 a 37, se faz de grande importância e oportunidade para todas as almas, uma vez que a vigilância está no mesmo nível da oração, tendo-se que de nada adiantará o conjunto das orações na vida de quem não se acautela, de quem não guarda cuidados ou não vigila.
Vigilância no
falar... portas abertas para o entendimento.
Vigilância no olhar... afastamento das sombras do pensamento.
Vigilância no ouvir... passos firmes contra a maledicência.
Vigilância no divertimento... vacinação contra o desequilíbrio.
Vigilância na convivência com próximo ... ajustamento às faixas da fraternidade.
Vigilância no olhar... afastamento das sombras do pensamento.
Vigilância no ouvir... passos firmes contra a maledicência.
Vigilância no divertimento... vacinação contra o desequilíbrio.
Vigilância na convivência com próximo ... ajustamento às faixas da fraternidade.
Importante é que
cada pessoa, no seu esforço por ser precavida, atenta aos movimentos da própria
rota que empreende não se acostume ao fato de desmandar-se, de perturbar e
ferir, ou de provocar infelicidades, semeando espinhos pelas estradas de todos,
impensadamente, vindo a desculpar-se todas as vezes, como se fosse fácil para
os outros a virtude do perdão e, para si, difícil fazer-se vigilante com seus
gestos e atitudes, falas e desatinos, antes de cometê-los.
Caber aos amigos de Jesus a manutenção dessa indispensável virtude, acautelando-se em relação aos equívocos e aos males, pois ninguém sabe qual será o momento dos acertos com a consciência, ou quando o Senhor nos virá indagar sobre os nossos cometimentos, se de tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo ou se no amanhecer.
(Livro: Vida e
Mensagem. J. Raul Teixeira por Francisco de Paula Vítor)
(texto recebido de Cristiano de Almeida)
(texto recebido de Cristiano de Almeida)
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