sábado, 28 de janeiro de 2012

JESUS E OS DIAS DE HOJE

Aqueles dias, nos quais esteve JESUS cantando as glórias de DEUS, pelas terras da Palestina, eram dias de grandes dificuldades morais.
As aflições, dramas pessoais, dificuldades de relacionamento, de entendimento entre povos e culturas faziam-se constantes.
A incompreensão, o preconceito, a preocupação com a aparência externa e com o aspecto social era a tônica, nos relacionamentos, principalmente nas classes mais abastadas.
Não muito diferente dos dias de hoje.
Em termos morais e valores íntimos, ainda somos muito parecidos com aqueles que encontraram JESUS, durante seu périplo de amor.
Os dramas vivenciados há mais de dois mil anos, na intimidade daquele povo, se assemelham muito aos desafios emocionais que hoje enfrentamos.
Por isso, os conselhos de JESUS são ainda tão atuais.
Ele falava para um povo que vivia em um mundo sem recursos tecnológicos, utilizava de analogias e comparações que pudessem ser compreendidas, pelas gentes simples.
Não obstante, seus conceitos e orientações são ainda atuais.
JESUS não se preocupava com as coisas do mundo.
Ensinava as coisas da alma.
Sem preocupar-se com os valores temporais, era, por excelência, o Sábio dos valores da alma, que os conhecia em profundidade.
Assim, seus conceitos atravessaram os séculos chegando até nós com atualidade arrebatadora.
Nestes dias onde o estresse emocional e a ansiedade são doenças crônicas, JESUS nos aconselha a deixar a cada dia suas próprias preocupações e necessidades, sem nos afligirmos com o futuro desconhecido.
Ensina-nos a ter confiança e fé em Deus.
Alerta-nos a não termos atitude inercial, esperando um salvacionismo ilusório, dizendo-nos que é necessário buscar para achar e bater para que as portas se abram.
Nestes dias onde, muitas vezes, nos colocamos como omissos e descomprometidos com nossa vida em sociedade, JESUS nos fala que somos o sal da Terra. E o sal deve atender à sua finalidade de preservação e de sabor.
Quando se mostra tão freqüente o descrédito com o ser humano, JESUS nos alerta que somos a luz do mundo e que devemos fazê-la brilhar em nós, através das boas obras que somos capazes de executar.
Nestes dias onde o TER costuma sobrepujar o SER, onde a cobiça e o comprar são as grandes sensações, é JESUS que nos alerta para não nos preocuparmos com tesouros que a traça e a corrosão consomem.
E mais: que onde estiver nosso tesouro, aí estará nosso coração.
Os conceitos de JESUS talvez jamais tenham sido tão importantes como nos dias desafiadores que registra a Humanidade.
Nestes dias, onde os valores e as instituições são questionadas e abalam-se, perante a sociedade e os homens, JESUS prossegue como Modelo e Guia.
É Ele a referência indispensável para bem atravessarmos os mares encapelados da atualidade, para que Sua Luz seja o farol que nos haverá de conduzir ao porto seguro que nos aguarda, após a tempestade.

Fonte: Redação do Momento Espírita. 

sábado, 21 de janeiro de 2012

INVEJA E O CIÚME

Felizes aqueles que não conhecem esses dois vermes roedores!
Com a inveja e o ciúme não há calma nem repouso possível para aquele que está atacado desses males: os objetos de sua cobiça, seu ódio, seu despeito se dirigem a ele como fantasmas que não lhes dão nenhuma trégua e o perseguem até durante o sono.
O invejoso e o ciumento vivem num estado de febre contínua.

Será essa uma situação desejável, e não compreendeis que com suas paixões o homem criou para si suplícios voluntários, e que a Terra torna-se para ele um verdadeiro inferno?"(Allan Kardec)

A inveja/ciúme é um sentimento inferior que se instala em nós sob a forma de frustração, de tristeza, de mal estar, de constrangimento por nos vermos miniaturizados, inferiores a alguém.
Sentimo-nos menores por não termos o que o outro possui, seja o que for.
A criatura entra em desequilíbrio íntimo, oriundo deste sentimento paralisante das verdadeiras forças psíquicas.
Não desfrutamos do mesmo padrão de vida, da mesma cultura, do mesmo perfil físico, da mesma situação social e espiritual do semelhante e isto nos incomoda.
 A inveja é um sentimento destruidor.
A pessoa que o possuiu tanto faz mal a si mesma, quanto àquele que é a vítima da inveja, porque o invejoso sempre deseja destruir as pessoas ou coisas que despertam sua inveja.
 O invejoso está mais preocupado com a vida alheia do que com a sua.
Ao invés de tentar progredir, em crescer tanto materialmente, quanto espiritualmente, ele prefere ficar sofrendo quando vê o sucesso dos outros.
Que procuremos descobrir esses sentimentos  nocivos ,(não somente a inveja) que estão em nosso interior procurando substituí-los por bons fluidos para que possamos seguir o caminho de LUZ que CRISTO nos ensinou.

sábado, 14 de janeiro de 2012

BUSQUE A VERDADE

Não JULGUE desfavoravelmente, mesmo que sua observação o ajude na conclusão precipitada.
Você não pode pretender ter examinado o assunto sob todos os ângulos.
Muita coisa, que você vê, não é exatamente como você vê...

Não COMENTE desfavoravelmente, mesmo que tenha sobejas razões para fazê-lo.
Você não sabe como se portaria se estivesse na posição do antagonista.
O que você sabe não se deu realmente como você sabe...

Não PENSE desfavoravelmente, mesmo que encontre apoio na atitude de todos.
Você não conhece o assunto com a consideração devida.
O que você conhece não expressa a realidade como você pensa...

Não INFORME desfavoravelmente, mesmo que você esteja senhor do assunto.
Você não dispõe de possibilidades para prever as mudanças que se operam num minuto.
O que você está informado não é conhecimento bastante para que você informe como foi informado...

Não OPINE desfavoravelmente, quando você puder ajudar, só porque muitos são contra.
Você não pode discordar, somente para agradar a maioria.
O que você tem notícia não se passou como lhe disseram...

No dia do julgamento de Jesus, a multidão julgava, comentava, pensava, informava e opinava desfavoravelmente a Ele...
Crucificado, deu ganho de causa aos assassinos e perseguidores.
No entanto, o material com que O julgaram e as testemunhas que O acusaram não representavam à verdade, porque, enquanto todos estavam ligados aos interesses inconfessáveis do mundo, desejavam alijá-lo da Terra.
Ele, que era o Senhor do mundo, ficou, porém, em silêncio, fiel ao Supremo Pai, porfiando até o fim.

Fonte: Da obra: Glossário Espírita-Cristão. Divaldo Franco

sábado, 7 de janeiro de 2012

PARÁBOLA DO SEMEADOR


A vivência cristã tem suas raízes mais profundas na Parábola do Semeador, conhecida como a “parábola das parábolas”.
É claro que em todas elas encontramos os elementos das nossas aulas e motivos para a reforma íntima, mas estamos nos referindo ao campo mais amplo do qual ela fala, que é o trabalho cristão, fruto da harmonia entre o mundo íntimo e o mundo exterior, ou ainda da nossa relação de amor incondicional com mundo íntimo dos nossos semelhantes.

O Semeador: É Jesus e seus seguidores; os que falam em seu nome, e pregam a Palavra de Deus com a autoridade da moral que o Cristo ensinou.

A Semente: é a palavra de Deus, os ensinamentos sobre as Leis Universais.

Caiu à beira do Caminho: “É quando por nós passam todas as idéias grandiosas como gentes nas estradas, sem gravarem nenhumas delas.”

Caiu sobre a Pedra: é quando estamos com o coração endurecido, “como pedras impenetráveis às novas idéias, aos conhecimentos liberais”, isto é, abertos para conhecer às novas experiências, que podem quebrar a nossa rotina e o sentido medíocre das nossas vidas; recebemos a proposta de mudança, mas não permitimos que se opere a modificação em nosso íntimo; racionalizamos tudo, ligamos nossas defesas e nos tornamos refratários.

Caiu no meio dos Espinhos: É quando permanecemos invigilantes e permitimos que os espinhos (as nossas imperfeições e a dos outros) sufoquem o crescimento de todas as verdades que estamos aprendendo, “como essas plantas espinhosas que estiolam e matam os vegetais que tentam crescer nas suas proximidades.”

Caiu na Boa Terra: é quando conservamos a boa vontade, no mantemos abertos; isso nos dá coragem e disposição para remover todos os obstáculos que aparecem; a boa vontade elimina o medo e afasta o sentimentos defensivos e a reações instintivas.
Isso nos torna mais humildes porque não temos pena de nós mesmos, porque não nos fazemos de vítimas; a boa vontade mantém acordada a nossa consciência e , por isso, vigilantes, podemos distinguir em nós o que é tentação e o que é má inclinação .

A oração e o auxílio, por nós e pelos outros é uma demonstração de boa vontade.
A Boa Terra é o mundo, é discipulado de Jesus.

Fonte: Dalmo Duque dos Santos