domingo, 26 de janeiro de 2014

VENCENDO A SOLIDÃO

Na atualidade, muitos são os que lamentam a solidão. Dizem que a tecnologia afastou as pessoas umas das outras. Que a violência transformou indivíduos em autômatos programados para esperar agressões e reagir.
O diálogo foi substituído pelos programas televisivos. As visitas entre amigos, com os intermináveis bate-papos se extinguiram, graças a dispositivos tecnológicos que permitem contatos na nossa aldeia global, sem sair da frente de um visor.
Falam de indiferença e frieza nos corações. Afinal, ninguém se importa com ninguém. Colocam-se grades nas janelas das casas, cercas energizadas e seguranças nas portarias de edifícios.
Isolam-se os seres entre as paredes que adquiriram à custa de esforço e muito trabalho.
Por isso, dizem, o homem está se tornando o ser mais solitário da Terra. Abandonando a riqueza do contato interpessoal pela frieza das máquinas, o aperto de mão pelos alôs tecnológicos, as conversas enriquecedoras pela frieza de uma tela de TV.
No entanto, todo o quadro pode e deve ser revertido, bastando que se deseje. Cultivar amizades, distribuir afagos, buscar companheiros para o entretenimento sadio, aplaudir um teatro, sair com colegas de trabalho para uma tarde de lazer junto à natureza são atos a que todos podemos nos propor.
Para espantar a solidão existem fórmulas especiais e muito fáceis. Basta programar-se e convidar amigos para o final de semana.
Abrir o lar para um encontro simpático, sem a exagerada preocupação de servir petiscos muito elaborados, que demandam tempo enorme no seu preparo, quando o tempo deve ser dispensado aos que elegemos para estarem conosco, algumas horas.
Aprendamos a desfrutar da companhia do outro. Deus criou o homem para viver em sociedade. No contato humano é que burilamos experiências e sentimentos, aprendendo a disciplina do próprio proceder.
A mais expressiva técnica para espantar a solidão é dispor-se a amar. E há tantos que esperam pela nossa disposição de amar!
O mundo aguarda nosso amor. Espanquemos as nuvens espessas da solidão em que nos abrigamos e comecemos a ser felizes, fazendo alguém feliz, porque o amor somente beneficia a quem ama.


Fonte: Redação do M.E.

sábado, 11 de janeiro de 2014

MENSAGEM QUE SALVA


Uma jovem que, sem objetivos na vida, começou a achar que tudo estava contra ela. Ficou deprimida e pensou em se suicidar.
Começou a estocar remédios. Às vezes, começava a olhar para o teto, procurando um lugar para colocar uma corda e terminar com tudo.
Era um tormento constante. A ideia não saía de sua cabeça. Dois meses depois, ela foi até um hotel levando trezentos comprimidos em sua bolsa.
Felizmente, três amigas atentas, dessas criaturas atenciosas que Deus coloca na trajetória dos seres, para servirem de anjos de guarda, descobriram o seu plano.
Com muito esforço, a levaram até o hospital, antes que ela fizesse uso dos comprimidos.
Enquanto aguardava para ser atendida, na sala de espera do hospital, ela apalpava os comprimidos que trazia consigo, pensando em como faria para enganar as amigas e tomar a medicação.
Enfim, como o atendimento demorou um pouco, ela pôs os olhos sobre uma mesinha e viu uma revista. Pegou-a e abriu. Seus olhos ficaram arregalados de espanto, quando leu: Antes de você se matar.
O artigo oferecia diversas razões fortíssimas para se optar pela vida em vez do suicídio.
De uma forma misteriosa, aquelas observações foram calando em sua alma e ela desistiu de se matar.
Chamou uma enfermeira e lhe entregou todos os comprimidos. Nunca mais tentou se matar. Decidiu viver.

Uma mensagem salva uma vida. Isto nos mostra como é importante que as coisas boas, as coisas positivas sejam passadas adiante, sejam divulgadas.
Cada um de nós, onde esteja, pode ser um propagandista das coisas positivas, elevadas, nobres.
Podemos procurar um folheto que fale do otimismo, da fé em Deus, da beleza da vida e passá-lo adiante. Aquilo que nos faz bem nos sustenta a esperança, deve ir além para favorecer igualmente outras vidas.
Se lemos um livro que traz lições excelentes, por que não emprestá-lo a alguém que sabemos estar enfrentando muitas dificuldades?
Se conhecemos a mensagem do Cristo, que é um poema de vida abundante, por que não repassá-la a outros?
Lembremos: às vezes, tudo o que é preciso para resgatar uma vida, fortalecer um coração é uma palavra generosa, uma mensagem de esperança e consolação.

O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
O bem é simples. A sua linguagem singela dispensa aparências.
Um sorriso a quem, em uma sala de espera, aguarda ansioso pela notícia de um parente hospitalizado.
Um aperto de mão, uma flor a quem está triste. Um gesto de carinho inesperado.
Habituemo-nos a espalhar o bem, oferecendo ao mundo os nossos esforços a benefício de outras vidas.


Fonte: Redação do M. E, com base em crônica, do livro Pequenos milagres, de Yitta Halberstam e Judith Leventhal, ed. Sextante e no verbete Bem, do livro Repositório de sabedoria, v. 1, Joanna de Ângelis.

sábado, 4 de janeiro de 2014

POBREZA


Você já ouviu o termo “Pobre homem rico”?
Pobre homem rico é aquele que é dono de várias fazendas, de bônus, ações de várias companhias e uma grande conta corrente no banco, mas é avarento.
É pobre porque sua mente é a essência da pobreza, sempre tem medo de gastar alguns centavos, suspeita de todo mundo, preocupa-se com tudo o que tem e que lhe parece pouco.
A pobreza não é carência de coisas: é um estado de ânimo. Não são ricos os que têm tudo em abundância.
Só se é rico quando o dinheiro não nos preocupa se temos dois reais e nos lamentamos por não ter mais, somos mais ricos do que aquele que tem dois milhões e não pode dormir porque não tem quatro.
Pobreza não é carência: é a pressão da carência. A pobreza está na mente, não no bolso.
Em verdade, a finalidade do dinheiro é proporcionar comodidade, afastar temores, permitir uma vida de liberdade espiritual. Se não desfrutamos dessas vantagens, não importando quanto tenhamos, somos como o pobre homem rico.
O dinheiro em si mesmo não significa nada. Seu verdadeiro valor está no que com ele possamos realizar em favor dos outros e de nós mesmos. Essa é a autêntica finalidade do dinheiro.
Se pensamos muito em dinheiro, ali estará o nosso tesouro.
Se os nossos pensamentos estão no amor, ali também estará o nosso tesouro.
Se valorizamos a tônica do dinheiro, nossos valores são materiais.
Se nossos pensamentos são nobres e altruístas, se pensamos e nos ocupamos em amar, o nosso tesouro não acabará com as crises econômicas, nem com as desvalorizações.
Isso porque o espiritual não acaba nunca.
Enriqueçamo-nos com as coisas imperecíveis. Seremos então ricos, fortes e nossas riquezas estarão sempre conosco.


Fonte: Com base no cap. Onde está o teu tesouro, de Helen Hernández e no cap. Pobreza, de Frank Crane, do livro Um presente muito especial, de Roger Patrón Lujan, ed. Aquariana.