domingo, 31 de julho de 2011

SINAIS DE ALARME


















Há dez Sinais Vermelhos, no Caminho da Experiência,
indicando Queda provável na obsessão:

Quando Entramos na Faixa da Impaciência;
Quando Acreditamos que a nossa dor é a Maior;
Quando Passamos a ver Ingratidão nos Amigos;
Quando Imaginamos Maldade nas Atitudes dos Companheiros;
Quando Comentamos o lado menos Feliz
dessa ou daquela Pessoa;
Quando Reclamamos Apreço e Reconhecimento;
Quando Supomos que o Nosso Trabalho está sendo Excessivo;
Quando Passamos o dia a exigir Esforço Alheio,
sem Prestar o mais leve Serviço;
Quando Pretendemos fugir de Nós Mesmos,
através do Álcool ou do Entorpecente;
Quando Julgamos que o Dever é apenas dos Outros.

Toda vez que um desses Sinais venha a Surgir no Trânsito de Nossas Idéias, a Lei Divina está presente, recomendando-nos a Prudência de Amparar-nos no Socorro da Prece ou na Luz do Discernimento.

Scheilla

domingo, 24 de julho de 2011

GRATIDÃO

O homem, por detrás do balcão olhava a rua de forma distraída.
Uma garotinha se aproximou da loja e apertou o narizinho contra o vidro da vitrine.

Os olhos da cor do céu brilharam quando ela viu determinado objeto.
Entrou na loja e pediu para ver o colar de turquesas azuis.
É para minha irmã. Pode fazer um pacote bem bonito?
O dono da loja olhou desconfiado para a garotinha e lhe perguntou:
Quanto dinheiro você tem?
Sem hesitar, ela tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi desfazendo os nós.
Colocou-o sobre o balcão e feliz, disse: Isto dá, não dá?
Eram apenas algumas moedas, que ela exibia orgulhosa.
Sabe, eu quero dar este colar azul para a minha irmã mais velha. Desde que morreu nossa mãe, ela cuida da gente e não tem tempo para ela. É seu aniversário e tenho certeza que ela ficará feliz com o colar que é da cor dos olhos dela.
O homem foi para o interior da loja, colocou o colar em um estojo, embrulhou com um vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com uma fita verde.
Tome, leve com cuidado.
Ela saiu feliz, saltitando rua abaixo.
Ainda não acabara o dia quando uma linda jovem de cabelos loiros e longos e maravilhosos olhos azuis, adentrou a loja.
Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho desfeito e perguntou:
Este colar foi comprado aqui?
Sim, senhora.
E quanto custou?
Ah!, falou o homem, o preço de qualquer produto da minha loja é sempre um assunto confidencial entre o vendedor e o cliente.
A moça continuou: Mas minha irmã tinha somente algumas moedas. O colar é verdadeiro, não é? Ela não teria dinheiro para pagá-lo!
O homem tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou a fita e devolveu à jovem dizendo: Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar. Ela deu tudo o que tinha.
O silêncio encheu a pequena loja, e duas lágrimas rolaram pelas faces jovens, enquanto suas mãos tomavam o embrulho e ela retornava ao lar, emocionada.
* * *
Verdadeira doação é dar-se por inteiro, sem restrições. Gratidão de quem ama não coloca limites para os gestos de ternura.
E gratidão é sempre manifestação dos Espíritos que têm riqueza de emoções e altruísmo.
Sê sempre grato, mas não espere pelo reconhecimento de ninguém.
A gratidão é dever que não aquece apenas quem a recebe, mas também reconforta quem a oferece.

Redação do Momento Espírita com base no texto O colar de turquesas azuis, do livro Remotos cânticos de Belém, de Wallace Leal Rodrigues, ed. O Clarim.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

A LEI DE COOPERAÇÃO

O Isolamento é contrário à Natureza Humana.
O homem é instintivamente gregário por motivos providenciais.
Ele precisa progredir e o progresso é sempre fruto da colaboração de muitos.
Em regra, o homem busca a vida em sociedade por razões pessoais.
Ocorre que as criaturas possuem diferentes habilidades e caracteres.
Mediante o convívio, elas se aproveitam dos talentos recíprocos e aprendem umas com as outras.
Justamente por isso, a força de uma sociedade advém da diversidade de seus integrantes.
Quando a diversidade é valorizada, tem-se um organismo social dinâmico e eficiente.
Ao contrário, toda tentativa de uniformização, com intolerância ao diferente, implica enfraquecimento.
Pode-se entender que vigora no âmbito humano uma Lei geral de Cooperação.
Ela apresenta-se nos mais variados contextos, dos triviais aos sublimes.
Por exemplo, Jesus veio na Terra para ensinar e exemplificar a vivência do bem, na conformidade dos desígnios Divinos.
Dotado de extrema sabedoria e pureza, ainda assim buscou companheiros para auxiliá-lo na tarefa.
Escolheu doze Apóstolos, aos quais ministrou os mais variados ensinamentos.
Orientou-os, burilou-os e amparou-os para que no tempo devido sustentassem a vivência do Evangelho no mundo.
Os Apóstolos eram diferentes entre si.
Havia os reflexivos, os exaltados, os emotivos e os práticos.
Jesus a nenhum desprezou. Antes, soube aproveitar suas diferentes habilidades para o sucesso da empreitada evangélica.
Certamente, ao assim agir, o Mestre Divino sinalizou a importância da Cooperação e da Tolerância.
Dotado de poderes magnéticos desconhecidos e de extraordinária sabedoria, nem por isso quis fazer tudo sozinho.
Soube dividir o peso da tarefa com homens rudes e que não O compreendiam bem.
Esse eloqüente exemplo demanda detida reflexão.
A vida em sociedade nem sempre é fácil.
Entre pessoas de visões e habilidades diversas, por vezes surgem discussões e desentendimentos.
Ocorre que o bem pujante nunca é obra de um homem só.
Toda realização de importância é sempre fruto do esforço de incontáveis envolvidos.
Apenas é preciso ser tolerante para conviver com o diferente.
A fim de que o melhor resultado surja, importa aprender a admirar opiniões divergentes.
Não apenas tolerá-las, mas valorizá-las, no que apresentem de positivo.
Sem dúvida, é possível agir sozinho na luta por um ideal.
Ocorre que, quando várias mãos se juntam, o bem se multiplica e expande.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

PESSOA DE BEM

A Verdadeira Pessoa de Bem é aquela que pratica a Lei de Justiça, Amor e Caridade. Na sua maior Pureza.

Interroga a sua consciência sobre os próprios atos, pergunta se não violou essa lei, se não cometeu o mal, se fez todo o bem que podia se não deixou escapar voluntariamente uma ocasião de ser útil, se ninguém tem do que se queixar dele, enfim, se fez aos outros tudo aquilo que queria que os outros fizessem por ela.

Para atingirmos um estado de relativa bondade e perfeição necessitamos realizar reforma de nossos sentimentos, pensamentos e emoções.
A maior dificuldade para se fazer a tão falada Reforma Íntima é justamente saber o que devemos nos reformar - o que está de errado em nós?
A partir daí então, passar para outra grande dificuldade que é praticar a Reforma em nossa Personalidade, em nosso modo de Agir e até mesmo no Pensar.


PRÁTICA PARA UMA BOA REFORMA INTERIOR:

Falar sempre de forma INATACÁVEL
Procure sempre emitir palavras que possam representar um fator de Fortalecimento Moral e Saúde Espiritual tanto para Você como para seus Semelhantes.

Não tomar nada como PESSOAL 
Aceitação é ação construtiva que mobiliza as potências da alma para alcançar a superação.                            


Não fazer SUPOSIÇÕES
Discernir é saber escolher, escolher bem é sinal de Progresso Moral.

Fazer o MELHOR que pudermos 
Buscar as melhores soluções, superar os obstáculos, aprender com cada lance de nossa jornada, valorizar as pessoas, auxiliar os que necessitam de nosso concurso, ter amor pelo fato de vivermos.
Comprometer-se é Atitude de Amadurecimento e Coragem.


Todo isso parece simples, mas não é:

Quantas vezes não comentamos sobre alguém, atacando aquela pessoa com suas más características, más tendências ou condutas. . .
Quantas vezes recebemos críticas que poderiam ser usada para nossa reforma íntima e levamos para o lado pessoal, ficando magoado com aquela pessoa. . .
Quantas vezes fazemos suposições a respeito das pessoas e quando vamos verificar é algo totalmente diferente. . .
Quantas vezes deixamos a preguiça adiar projetos, ou trabalhamos sem dedicação resultando muitas vezes em trabalhos sem resultados!

Independente de crenças somos convidados para nossa evolução diariamente em nossas relações na família e no trabalho.
Exerçamos nossas vivências diárias para benefício próprio, não atacando ninguém de forma verbal, não tomando nada como pessoal, sem fazer suposições, fazendo sempre o melhor que pudermos sem ultrapassar nossos limites.

Alguém disse uma vez:
O que Vai, Volta.
Portanto...
Trabalhe como se não precisasse do dinheiro.
Ame como se nunca tivesse sido magoado.
Dance como se ninguém estivesse te vendo
Cante como se ninguém ouvisse.
Viva como se a Terra fosse o Céu.

“Ante as dificuldades do cotidiano, exerçamos a paciência, não apenas em auxílio aos outros, mas igualmente a favor de nós mesmos.” (Emmanuel. Livro Encontro Marcado).