Quais são suas maiores preocupações nos dias de hoje?
Talvez a essa pergunta você responda que é a educação dos
filhos.
Outros poderão afirmar ser a violência na sociedade.
Haverá, ainda, quem responda ser a manutenção do emprego.
É verdade que os desafios da vida e seus naturais
compromissos nos empurram para um mar de preocupações com as coisas do mundo.
Com tantos afazeres e demandas do mundo externo, muitas
vezes, delegamos pouco tempo para as coisas do mundo interno.
Como se não fosse importante ou não refletisse intensamente
em nosso cotidiano, relegamos os interesses do nosso mundo íntimo para o campo
do esquecimento.
Desta forma, tenhamos sempre um tempo para nós mesmos.
Um
tempo para analisar nossas atitudes, nosso comportamento, nossas ações e, mais
detidamente, nossas reações.
Experimentemos, ao final de um dia, antes do merecido
repouso, fazer uma breve análise do que ocorreu conosco, no dia que se conclui.
Perguntemo-nos se alguém teria alguma queixa contra nós, se
agimos injustamente com alguém, se praticamos alguma ação inadequada.
As nossas respostas, frente a essa análise, serão o fio
condutor para o mergulho oportuno e necessário no país de nossas emoções, no
campo dos nossos sentimentos.
Então poderemos nos avaliar, entendermo-nos um tanto mais e,
aos poucos, nos autoconhecermos.
O passo seguinte será o esforço do corrigir, do não repetir
o erro, de não tombar nas mesmas dificuldades emocionais.
Esta será a melhor maneira de cuidarmos do nosso mundo
íntimo, evitando episódios mais graves e intensos.
A nossa melhoria se dará sempre a partir do momento que
iniciarmos a viagem inevitável para nossa intimidade, que nos conhecermos,
conquistando-nos aos poucos.
Assim, caminharemos de maneira mais tranquila para a busca
da paz e tranquilidade íntimas, evitando dificuldades maiores com as questões
da alma.
Redação do M. E.
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