Estudo necessário da paciência: observar cada um de nós à
frente da própria conduta nas relações humanas e no reduto doméstico.
Aprendemos a suportar, com serenidade e entendimento, prejuízos enormes da parte de amigos, nos quais depositávamos confiança e carinho, buscando encontrar o modo mais seguro de ajudá-los para o resgate preciso e, muitas vezes, condenamos asperamente pequenas despesas naturais de entes queridos, credores insofismáveis de nosso reconhecimento e ternura.
A tolerância para com superiores e subalternos, colegas e associados, familiares e amigos íntimos é realmente o recurso da vida em que se nos exige o metro do burilamento moral. Isso porque, conquanto a beneficência se mostre sempre sublime e respeitável, em todas as suas manifestações e atributos, é sempre muito mais fácil colaborar em campanhas públicas em auxílio da Humanidade ou prestigiar pessoas com as quais não estejamos ligados por vínculos de compromisso e obrigação, que tolerar com calma e compreensão os contratempos mínimos e as diminutas humilhações no ambiente individual.
Paciência, por isso mesmo, em sua luminosa autenticidade há de ser aprendida, sentida, sofrida, exercitada e consolidada junto daqueles que nos povoam as áreas do dia-a-dia, se quisermos esculpi-la por realização imorredoura no mundo da própria alma.
Proclamemos e ensinemos quanto nos seja possível os méritos da paciência; no entanto, examinemos as próprias reações da experiência íntima à frente de quantos nos compartilham a luta cotidiana, na condição de sócios da parentela e do trabalho, do ideal e das tarefas de cada dia, e perguntemos com sinceridade a nós próprios se estamos usando de paciência para com eles e para com todos os outros companheiros da Humanidade, assim como estamos sendo incessantemente tolerados e amparados pela paciência de Deus.
Aprendemos a suportar, com serenidade e entendimento, prejuízos enormes da parte de amigos, nos quais depositávamos confiança e carinho, buscando encontrar o modo mais seguro de ajudá-los para o resgate preciso e, muitas vezes, condenamos asperamente pequenas despesas naturais de entes queridos, credores insofismáveis de nosso reconhecimento e ternura.
A tolerância para com superiores e subalternos, colegas e associados, familiares e amigos íntimos é realmente o recurso da vida em que se nos exige o metro do burilamento moral. Isso porque, conquanto a beneficência se mostre sempre sublime e respeitável, em todas as suas manifestações e atributos, é sempre muito mais fácil colaborar em campanhas públicas em auxílio da Humanidade ou prestigiar pessoas com as quais não estejamos ligados por vínculos de compromisso e obrigação, que tolerar com calma e compreensão os contratempos mínimos e as diminutas humilhações no ambiente individual.
Paciência, por isso mesmo, em sua luminosa autenticidade há de ser aprendida, sentida, sofrida, exercitada e consolidada junto daqueles que nos povoam as áreas do dia-a-dia, se quisermos esculpi-la por realização imorredoura no mundo da própria alma.
Proclamemos e ensinemos quanto nos seja possível os méritos da paciência; no entanto, examinemos as próprias reações da experiência íntima à frente de quantos nos compartilham a luta cotidiana, na condição de sócios da parentela e do trabalho, do ideal e das tarefas de cada dia, e perguntemos com sinceridade a nós próprios se estamos usando de paciência para com eles e para com todos os outros companheiros da Humanidade, assim como estamos sendo incessantemente tolerados e amparados pela paciência de Deus.
(Livro: Rumo Certo. Francisco Cândido Xavier por Emmanuel)