Nós, da geração do imediato, do prático, do instantâneo,
acabamos tendo dificuldade em nos demorarmos em qualquer experiência que seja,
mesmo que prazerosa.
Por que será que muitos de nós acostumamos com a beleza e,
então, deixamos de contemplá-la?
Por que será que nos habituamos com as coisas boas que temos
na vida e deixamos de valorizá-las?
Esquecemos de olhar o pôr-do-sol. Afinal, ele acontece todo
dia e talvez não nos surpreenda mais...
Deixamos de admirar a esposa, o marido, os filhos, que temos
ao nosso lado, talvez por causa de muito tempo de convivência.
Deixamos de deslumbrar com a nossa própria existência, após
alguns anos de luta, esquecendo que cada dia é um novo milagre, uma nova
chance, uma nova oportunidade.
De tão focados no trabalho e nas questões práticas da vida
cotidiana que acabamos nos tornando grandes distraídos.
Sim, distraídos no sentido de esquecidos, pouco atenciosos
no que diz respeito às questões mais importantes da existência.
Por isso, em alguns momentos na vida precisamos parar tudo.
Parar até de pensar tantas coisas ao mesmo tempo.
A pressa não é apenas inimiga da perfeição, mas também da
alegria, do bem estar e das emoções verdadeiras.
PARE E OBSERVE.
A VIDA, os DIAS, as PESSOAS.
Pare e observe o AMOR, onde quer que esteja.
Fonte: Trechos da Redação M. E.
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