Muitas vezes, na vida, vivenciamos situações em que a emoção
é tamanha que nos faltam palavras para expressar nossos sentimentos.
Podemos considerar as lágrimas como as palavras de nossa
alma.
Através delas, somos capazes de demonstrar incontáveis
sentimentos.
As lágrimas, na maioria das situações, escorrem de nossos
olhos sem que tenhamos controle sobre elas.
Em alguns momentos, elas contam histórias de dores, mas
também tem na sua essência, algo de belo.
Observando a natureza, temos a oportunidade de presenciar
alguns espetáculos que ela nos oferece. Emocionamo-nos percebendo a grandeza e
a perfeição Divina na presença de um pôr-do-sol, de uma queda d'água ou de um
arco-íris.
Diante do nascimento de uma criança, somente as lágrimas são
capazes de traduzir e qualificar a magnitude desse instante Divino.
Quando estamos sensíveis, por vezes carentes de alguma
manifestação de afeto, um simples aperto de mão ou um afago carregado de amor é
suficiente para provocar nossas lágrimas.
Quando deixamos que o som de uma música elevada alcance
nosso coração, somos capazes de chorar de emoção, pois sentimos a alma tocada e
acariciada por aquela doce e vibrante melodia.
Tanto a dor emocional quanto a dor física nos chegam sem
pedir licença, ocupando espaço considerável em nossa alma e em nosso corpo.
Lágrimas são derramadas pela dor da partida de um ente
querido, pela dor da ausência e da saudade, pela dor do erro cometido e do
arrependimento.
Ao constatarmos a dor do próximo, lágrimas jorram de nossos
olhos. Deparamo-nos com tantas carências, tantas necessidades não atendidas,
enfermidades, privações e abandono.
Cada lágrima derramada tem seu significado. Seja ela vertida
pela dor ou pela alegria, nos diz que somos seres movidos pela emoção, capazes
de exteriorizar os nossos sentimentos.
Demonstra que nos sensibilizamos em momentos simples e
efêmeros, indicando que estamos sintonizados com o que há de belo na vida.
E, quando as lágrimas derramadas forem de dor, façamos com
que o motivo que nos comove seja também o mesmo motivo que nos move.
Que o movimento seja no sentido da modificação íntima. Que
seja impulso para olhar a vida sobre um novo ângulo, para trabalhar em nós
mesmos a resignação, a paciência, a esperança, a fé e a confiança em Deus.
Fonte: Redação do Momento Espírita.
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