A verdade deve ser tudo aquilo que seja útil ao crescimento
do homem.
Assim uma verdade pode ser “boa” superficialmente, mas levar
à degradação do ser e, ser dura, levando igualmente o homem à queda.
Assim não é nem a brandura nem a dureza que fará da verdade
mais ou menos eficaz.
O que fará dela mais ou menos eficaz é nossa atitude, em seu
trato.
Nem tudo que é verdadeiro, traz-nos alegria.
Para ser alimento para o homem, ela deve ser boa, útil e
trazer alegria, muita alegria. Não falamos aqui das verdades definidas pelas
Leis da Vida, muitas delas eivadas, por sua natureza, pelas verdades impostas,
pela evolução ao ser humano.
Mas daquelas que construímos pelo trato mais ou menos
equilibrado de nosso livre-arbítrio.
Assim entendamos que:
“A verdade construtora não escandaliza. Ela coopera na
reconstrução da dignidade de ser em ‘erro’ sem manchar-lhe a alma com as nódoas
oriundas de nosso egoísmo”.
“A verdade construtora dignifica as relações humanas
aproximando corações afastados outrora, no mesmo barco vivo chamado
humanidade”.
“A verdade construtora reconstrói a vida humana
desestruturada, trabalhando alegremente, secando lágrimas amargas dos olhos
cansados pela nossa impiedade”.
“A verdade construtora é fiel às verdades do Cristo. Excesso
de zelo, sem alteridade na ação, pode sinalizar desamor na alma”.
“A verdade construtora é generosa, pois alavanca, ao
progresso, o homem, fazendo que ele veja seus percalços e erros, como escalas
naturais na evolução humana”.
“A verdade
construtora não vê o outro como inferior, mas como mestre potencial e, nem quem
a diz, no hoje, como superior, mas, como eterno aprendiz”.
“A verdade construtora edifica os sentimentos dos seres,
para que estes encontrem a perfeição”.
Quem é Amigo é Verdadeiro.
É sincero sem Ser Rude.
É a Luz dos que Caminham na Escuridão.
É Voz ponderada aonde só reina a Indigência Espiritual.
Fonte: Paulo Viotti
Nenhum comentário:
Postar um comentário