segunda-feira, 26 de novembro de 2012

MAIS ALTO

Se amais somente os que vos amam, qual é a vossa recompensa? JESUS (Lucas, 6:32)





Evidentemente, é sempre fácil os que nos amam, valorizar os que nos servem, apoiar os que nos aplaudem, alegrarmo-nos com aqueles que se nos regozijam com a presença, solidarizarmo-nos com os que nos seguem, louvar os que nos reverenciam, ajudar companheiros agradecidos e trabalhar com os que se afinam conosco.
Em Jesus, porém, a vida nos impele a diretrizes mais altas.

É preciso desculpar os ofensores e orar por eles, compreender os que nos desajudem, respeitar os que nos desaprovam, abençoar quantos nos criem problemas, prestigiar as causas do bem de todos, ainda quando partam daqueles que não nos comunguem os pontos de vista, admirar os opositores naquilo que demonstrem de útil, auxiliar os irmãos indiferentes ou incompreensivos e contribuir nas boas obras, junto daqueles que nos desconsiderem ou hostilizem.

Como é fácil de anotar, tudo agrada quando se trate de agir, segundos os padrões de vivência que nos lisonjeiem a personalidade; entretanto, para servir com o Cristo, é necessário colaborar na construção do Reino do Amor, com a obrigação de erguer-nos mais alto, para esquecer o próprio egoísmo e realizar algo diferente.

Fonte: Emmanuel. In: Ceifa de Luz

sábado, 17 de novembro de 2012

LÁGRIMAS: Palavras da Alma


Muitas vezes, na vida, vivenciamos situações em que a emoção é tamanha que nos faltam palavras para expressar nossos sentimentos.
Podemos considerar as lágrimas como as palavras de nossa alma.
Através delas, somos capazes de demonstrar incontáveis sentimentos.
As lágrimas, na maioria das situações, escorrem de nossos olhos sem que tenhamos controle sobre elas.
Em alguns momentos, elas contam histórias de dores, mas também tem na sua essência, algo de belo.
Observando a natureza, temos a oportunidade de presenciar alguns espetáculos que ela nos oferece. Emocionamo-nos percebendo a grandeza e a perfeição Divina na presença de um pôr-do-sol, de uma queda d'água ou de um arco-íris.
Diante do nascimento de uma criança, somente as lágrimas são capazes de traduzir e qualificar a magnitude desse instante Divino.
Quando estamos sensíveis, por vezes carentes de alguma manifestação de afeto, um simples aperto de mão ou um afago carregado de amor é suficiente para provocar nossas lágrimas.
Quando deixamos que o som de uma música elevada alcance nosso coração, somos capazes de chorar de emoção, pois sentimos a alma tocada e acariciada por aquela doce e vibrante melodia.
Tanto a dor emocional quanto a dor física nos chegam sem pedir licença, ocupando espaço considerável em nossa alma e em nosso corpo.
Lágrimas são derramadas pela dor da partida de um ente querido, pela dor da ausência e da saudade, pela dor do erro cometido e do arrependimento.
Ao constatarmos a dor do próximo, lágrimas jorram de nossos olhos. Deparamo-nos com tantas carências, tantas necessidades não atendidas, enfermidades, privações e abandono.
Cada lágrima derramada tem seu significado. Seja ela vertida pela dor ou pela alegria, nos diz que somos seres movidos pela emoção, capazes de exteriorizar os nossos sentimentos.
Demonstra que nos sensibilizamos em momentos simples e efêmeros, indicando que estamos sintonizados com o que há de belo na vida.
E, quando as lágrimas derramadas forem de dor, façamos com que o motivo que nos comove seja também o mesmo motivo que nos move.
Que o movimento seja no sentido da modificação íntima. Que seja impulso para olhar a vida sobre um novo ângulo, para trabalhar em nós mesmos a resignação, a paciência, a esperança, a fé e a confiança em Deus.

Fonte: Redação do Momento Espírita. 

sábado, 10 de novembro de 2012

SABEDORIA MATERNA


Todos têm Mãe. Presente, ausente, bonita ou nem tanto, culta ou analfabeta, sempre existe Mãe na vida de cada pessoa.
É com essa criatura especial que aprendemos lições que nos acompanham vida afora.
Quando crianças, de um modo geral, consideramos que Mãe é aquela pessoa que sabe ser estraga-prazeres muito além da medida.
É aquela que nos chama para fazer o dever de casa justo na hora em que a brincadeira estava no auge ou quando estávamos prestes a passar para o próximo nível, no game.
É aquela que só sabe nos falar de obrigações: ir à escola, estudar para a prova, recolher a roupa espalhada pelo quarto, limpar a cozinha, varrer a calçada.
Parece que ela tem um computador que somente fica elaborando tarefas e mais tarefas.
Na adolescência, é a constante vigia das nossas saídas, dos telefonemas, do uso da Internet. E sonhamos com o dia em que possamos nos liberar de tudo isso. Nem nos apercebemos que para ela corremos, ao menor problema. Quando pequenos, qualquer machucado nos faz gritar: Mãe!
E quando as primeiras desilusões amorosas nos fazem acreditar que nunca seremos felizes é no regaço dela que encontramos um coração amoroso a nos dizer: Espera, amanhã é novo dia. Espera: o amor chegará e te fará feliz.
Quando chegamos à idade adulta, nos damos conta do extraordinário ser que é a Mãe.
E, quando temos nossos próprios filhos, repetimos muitas das lições recebidas dela.
Finalmente, quando a maturidade vai salpicando de prata e neve os nossos cabelos, a memória nos recorda como era sábia nossa Mãe.
Aprender com elas a amar, disciplinar e, em verdadeiro holocausto, renunciar aos filhos para doá-los ao mundo. Que as saibamos honrar com nossa presença e nossa gratidão, enquanto conosco.
E que não as esqueçamos, nos dias da saudade que virão, após sua partida. Que haja preces subindo aos céus pela joia preciosa que nos deu a vida física, nos amou, educou, ensinando-nos a andar com os próprios pés e desejar alcançar as estrelas.

Fonte: Redação do Momento Espírita.

sábado, 3 de novembro de 2012

A VERDADE CONSTRUTORA


A verdade deve ser tudo aquilo que seja útil ao crescimento do homem.
Assim uma verdade pode ser “boa” superficialmente, mas levar à degradação do ser e, ser dura, levando igualmente o homem à queda.
Assim não é nem a brandura nem a dureza que fará da verdade mais ou menos eficaz.
O que fará dela mais ou menos eficaz é nossa atitude, em seu trato.
Nem tudo que é verdadeiro, traz-nos alegria.
Para ser alimento para o homem, ela deve ser boa, útil e trazer alegria, muita alegria. Não falamos aqui das verdades definidas pelas Leis da Vida, muitas delas eivadas, por sua natureza, pelas verdades impostas, pela evolução ao ser humano.
Mas daquelas que construímos pelo trato mais ou menos equilibrado de nosso livre-arbítrio.

Assim entendamos que:
“A verdade construtora não escandaliza. Ela coopera na reconstrução da dignidade de ser em ‘erro’ sem manchar-lhe a alma com as nódoas oriundas de nosso egoísmo”.
“A verdade construtora dignifica as relações humanas aproximando corações afastados outrora, no mesmo barco vivo chamado humanidade”.
“A verdade construtora reconstrói a vida humana desestruturada, trabalhando alegremente, secando lágrimas amargas dos olhos cansados pela nossa impiedade”.
“A verdade construtora é fiel às verdades do Cristo. Excesso de zelo, sem alteridade na ação, pode sinalizar desamor na alma”.
“A verdade construtora é generosa, pois alavanca, ao progresso, o homem, fazendo que ele veja seus percalços e erros, como escalas naturais na evolução humana”.
 “A verdade construtora não vê o outro como inferior, mas como mestre potencial e, nem quem a diz, no hoje, como superior, mas, como eterno aprendiz”.
“A verdade construtora edifica os sentimentos dos seres, para que estes encontrem a perfeição”.

Quem é Amigo é Verdadeiro.
É sincero sem Ser Rude.
É a Luz dos que Caminham na Escuridão.
É Voz ponderada aonde só reina a Indigência Espiritual.

Fonte: Paulo Viotti