"E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus.” — ATOS, capítulo 19, versículo 5.
Nos vários departamentos da atividade cristã, em todos os tempos, surgem controvérsias relativamente aos problemas do batismo na fé.
O sacerdócio criou, para isso, cerimoniais e sacramentos.
Há batismos de recém-natos, na Igreja Romana; em outros centros evangélicos, há batismo de pessoas adultas. No entanto, o crente poderia analisar devidamente o assunto, extraindo melhores ilações com a ascendência da lógica.
A renovação espiritual não se verificará tão-só com o fato de se aplicar mais água ou menos água ou com a circunstância de processar-se a solenidade exterior nessa ou naquela idade física do candidato.
Determinadas cerimônias materiais, nesse sentido, eram compreensíveis nas épocas recuadas em que foram empregadas.
Sabemos que o curso primário, na instrução infantil, necessita de colaboração de figuras para que a memória da criança atravesse os umbrais do conhecimento.
O Evangelho, porém, nas suas luzes ocultas, faz imensa claridade sobre a questão do batismo.
“E os que ouviram foram batizados em nome de Jesus.”
Aí reside a sublime verdade.
A bendita renovação da alma pertence àqueles que ouviram os ensinamentos do Mestre Divino, exercitando-lhes a Prática.
Muitos recebem notícias do Evangelho, todos os dias, mas somente os que ouvem estarão transformados.
Emmanuel
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