Ninguém é igual, não somos cópias uns dos outros.
Num único dia, frequentemente, passamos por humores diferentes de acordo com os acontecimentos e as situações vivenciadas.
E mais, não temos o poder de mudar o outro, seja este quem for: o filho, o cônjuge, o chefe, o pai, a mãe, o amigo etc.
No máximo, podemos mudar a nós mesmos. E ainda assim, não mudamos a nossa natureza, mas apenas o nosso entendimento, o que possibilita transformar o nosso olhar e o nosso modo de agir.
A natureza de cada expressão é dada pela Vida com um determinado propósito, que nós não sabemos qual é, mas nos cabe compreender e respeitar a unicidade de todo indivíduo.
E o primeiro passo nessa direção é dentro de nós mesmos.
O combustível para qualquer transformação pessoal é a compreensão e o amor.
Relacionarmos-nos de forma harmônica conosco e com as pessoas é uma arte que exige um exercício constante de boa vontade, entendimento e amizade, a curto, médio e longo prazo.
Nem sempre é fácil, mas é possível, se não impusermos a nós e aos outras cobranças absurdas e mudanças bruscas e imediatas.
As mudanças consistentes não acontecem da noite para o dia, nem pela imposição de quem quer que seja.
Que possamos conviver conosco e com os outros com menos julgamentos, preconceitos, intolerância e mais afeto, respeito, paciência, compreensão e, sobretudo, muita compaixão pelos limites de cada um, pelas falhas que temos dificuldades em aceitar (dentro e fora).
Isso é um pacto de paz, amizade e tolerância conosco e com as pessoas com quem a Existência nos faz conviver, seja por um momento, por um dia ou pela vida inteira.
Partes retiradas do site Mídia News por Enildes Corrêa - Autora de Vida em Palavras - coletânea de crônicas.
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