sábado, 30 de abril de 2011

PRINCÍPIOS DO BEM ETERNO

Nunca se creias inútil.

O Caminho para a Vida Superior começa na prestação de serviço aos outros.
E as Leis de Deus não te conservariam onde te encontras se ai não tivesse necessidade de ti.

Reflete e reconheceras que todos os seres, ao redor de teus passos, algo esperam que os mantenha e auxilie.

Erguendo-te, cada manhã, observa e perceberás que todos aqueles que se te associam ao grupo doméstico, aguardam o teu sorriso ou a tua frase encorajadora, nos quais se nutram de equilíbrio para mais um dia de trabalho e de esperança.

Nas tarefas em que te vejas, os companheiros te rogam cooperação.

Na rua, os transeuntes te pedem paciência em que se te expressem o entendimento e a bondade.


E a lista das requisições prossegue aumentando...

O Irmão da experiência comunitária te reclama simpatia, os necessitados aguardam pelo socorro que se te faça possível; o animal te esmola proteção, a planta te requisita respeito, a fonte espera lhe faças a preservação e a defesa, o ambiente em que vives conta contigo, na execução dos próprios deveres, a fim de que a paz felicite a vida de todos...

E se estiveres de pensamento acordado, ante os princípios do Bem Eterno, compreenderas, em todas as situações e em todos os lugares, que Deus necessite de tua colaboração e espera por ti.

Do livro: Deus Aguarda, Médium: Francisco Cândido Xavier.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

MUDANÇA INTERIOR (Nem sempre é fácil, mas é possível)

Conflitos intensos e perturbadores surgem quando um quer mudar o outro, sem antes olhar e investigar o próprio comportamento.
Ninguém é igual, não somos cópias uns dos outros.

Num único dia, frequentemente, passamos por humores diferentes de acordo com os acontecimentos e as situações vivenciadas.

E mais, não temos o poder de mudar o outro, seja este quem for: o filho, o cônjuge, o chefe, o pai, a mãe, o amigo etc.

No máximo, podemos mudar a nós mesmos. E ainda assim, não mudamos a nossa natureza, mas apenas o nosso entendimento, o que possibilita transformar o nosso olhar e o nosso modo de agir.

A natureza de cada expressão é dada pela Vida com um determinado propósito, que nós não sabemos qual é, mas nos cabe compreender e respeitar a unicidade de todo indivíduo.

E o primeiro passo nessa direção é dentro de nós mesmos.

O combustível para qualquer transformação pessoal é a compreensão e o amor.

Relacionarmos-nos de forma harmônica conosco e com as pessoas é uma arte que exige um exercício constante de boa vontade, entendimento e amizade, a curto, médio e longo prazo.

Nem sempre é fácil, mas é possível, se não impusermos a nós e aos outras cobranças absurdas e mudanças bruscas e imediatas.

As mudanças consistentes não acontecem da noite para o dia, nem pela imposição de quem quer que seja.

Que possamos conviver conosco e com os outros com menos julgamentos, preconceitos, intolerância e mais afeto, respeito, paciência, compreensão e, sobretudo, muita compaixão pelos limites de cada um, pelas falhas que temos dificuldades em aceitar (dentro e fora).

Isso é um pacto de paz, amizade e tolerância conosco e com as pessoas com quem a Existência nos faz conviver, seja por um momento, por um dia ou pela vida inteira.

Partes retiradas do site Mídia News por Enildes Corrêa - Autora de Vida em Palavras - coletânea de crônicas.

sábado, 16 de abril de 2011

PAZ E GUERRA INTERIOR

É preocupante a onda de violência dos dias atuais, principalmente nos centros urbanos. Constata-se que há uma expectativa e uma cobrança por parte da população para que as autoridades providenciem soluções do tipo fast food, como se fossem super heróis dos desenhos animados, que num passe de mágica pudessem resolver os problemas e restabelecer, imediatamente, a ordem um tanto quanto ameaçada. Enquanto isso, bem poucos assumem a responsabilidade individual pela criação de uma sociedade mais saudável e pacífica.

A conclusão à que se chega, após uma análise do contexto atual, é de que a sociedade, de forma geral, está doente. A explosão já sem controle da violência, bem como a degradação do meio ambiente, revelam essa verdade incontestável por quem quer que seja. Criticamos os políticos pelo descompromisso com a questão social, ambiental, com a segurança, entre outras coisas, mas, por outro lado, eles são reflexos dessa nossa sociedade desestruturada e desamorosa, que tem tido um perfil muito mais de inimiga do que de amiga da vida.

Houve um grande avanço tecnológico no mundo contemporâneo, porém não foi seguido de uma elevação no nível de consciência da humanidade. A consciência ficou para trás. E os resultados estão aí: ódio entre as nações, intolerância religiosa, racismo, violência urbana e rural, degradação do meio ambiente, corrupção política. Exemplos não faltam...

A sociedade é composta por pessoas. O desequilíbrio que vemos fora é resultado do desequilíbrio interno dos seres humanos que a compõem. Tudo na vida é contagioso, a vibração de paz ou de desarmonia de uma única pessoa. Se queremos uma sociedade pacífica, um dos passos fundamentais tem que ser dado dentro de cada pessoa, na conquista da paz interior. Dessa forma, poderemos criar um ambiente que favoreça a expansão da paz ao invés da violência.

É muito simples e fácil ver a violência externa, apontar culpados lá fora e nos eximir de toda e qualquer responsabilidade nesse processo. A dificuldade maior é nos recolhermos e termos a disposição de ir para dentro de nós mesmos, olhar e investigar o caos interno. Infelizmente, quase ninguém tem interesse e coragem para olhar e assumir seus desequilíbrios, suas fraquezas e a violência, em maior ou menor grau, que carrega dentro de si, reprimida ou não. E, sem aceitar e assumir o nosso desequilíbrio, torna-se difícil um retorno ao estado de harmonia. Se eu me negar a olhar o meu descompasso, não será possível intervir naquilo que está fora do prumo. Isso tem que ser compreendido.

O combate e a prevenção com relação à violência terão que ter, obrigatoriamente, mão dupla, uma via externa e outra interna. Não basta só desarmar a população, por exemplo. Há que se procurar diminuir, também, o nível de agressividade dos indivíduos e desarmá-los internamente, caso contrário recolhem-se as armas hoje e as pessoas vão se armar amanhã, pois a causa do distúrbio (que é interna) não foi solucionada.

Para curar a sociedade, seria necessário tratar das pessoas em nível mental, investir maciçamente em saúde mental. Caso contrário, como controlar o desequilíbrio e a insanidade mental das pessoas, sendo que a nossa própria sociedade, do jeito que é, contribui para a formação desse quadro? Como e com quem fica essa parte, talvez a mais difícil de ser resolvida, do problema da violência?
 
A situação atual em relação à escalada da violência requer um olhar amplo e profundo em várias direções por parte das autoridades, dos vários segmentos da sociedade, e também de todos nós, cidadãos comuns, começando por compreender e tratar a agressividade e a insanidade presentes dentro de cada um. Essa valiosa contribuição todo indivíduo pode e deveria se dar, e também à família, à sociedade e à vida. Essa iniciativa em direção à paz está ao alcance de todos.


BENEDITA ENILDES DE CAMPOS CORRÊA. Autora de Vida em Palavras – coletânea de crônicas.

sábado, 9 de abril de 2011

ANOTE HOJE


Anote quanto auxílio poderá você prestar ainda hoje.
Em casa, pense no valor desse ou daquele gesto de cooperação e carinho.
No relacionamento comum, faça a gentileza que alguém esteja aguardando conforme a sua palavra.
No grupo de trabalho, ouça com bondade a frase menos feliz sem passá-la adiante.
Ofereça apoio e compreensão ao colega em dificuldade.
Estimule o serviço com expressões de louvor.
Quanto puder, procure resolver problemas
sem alardear seu esforço.
Em qualquer lugar, pratique a boa influência.
Desculpe faltas alheias, consciente de que você
também pode errar.
Observe quanto auxílio poderá você desenvolver no trânsito, respeitando sinais.
Acrescente paz e reconforto à dádiva que fizer.
Evite gritar para não chocar a quem ouve.
Pague a sua pequena prestação de serviço à comunidade, conservando a limpeza, por onde passe.
Sobretudo, mostre simpatia e reconhecerá que o seu sorriso, em favor dos outros, é sempre uma chave de luz para que você encontre novas bênçãos de Deus.

* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Amanhece.
Ditado pelo Espírito André Luiz. GEEM.