sábado, 4 de janeiro de 2014

POBREZA


Você já ouviu o termo “Pobre homem rico”?
Pobre homem rico é aquele que é dono de várias fazendas, de bônus, ações de várias companhias e uma grande conta corrente no banco, mas é avarento.
É pobre porque sua mente é a essência da pobreza, sempre tem medo de gastar alguns centavos, suspeita de todo mundo, preocupa-se com tudo o que tem e que lhe parece pouco.
A pobreza não é carência de coisas: é um estado de ânimo. Não são ricos os que têm tudo em abundância.
Só se é rico quando o dinheiro não nos preocupa se temos dois reais e nos lamentamos por não ter mais, somos mais ricos do que aquele que tem dois milhões e não pode dormir porque não tem quatro.
Pobreza não é carência: é a pressão da carência. A pobreza está na mente, não no bolso.
Em verdade, a finalidade do dinheiro é proporcionar comodidade, afastar temores, permitir uma vida de liberdade espiritual. Se não desfrutamos dessas vantagens, não importando quanto tenhamos, somos como o pobre homem rico.
O dinheiro em si mesmo não significa nada. Seu verdadeiro valor está no que com ele possamos realizar em favor dos outros e de nós mesmos. Essa é a autêntica finalidade do dinheiro.
Se pensamos muito em dinheiro, ali estará o nosso tesouro.
Se os nossos pensamentos estão no amor, ali também estará o nosso tesouro.
Se valorizamos a tônica do dinheiro, nossos valores são materiais.
Se nossos pensamentos são nobres e altruístas, se pensamos e nos ocupamos em amar, o nosso tesouro não acabará com as crises econômicas, nem com as desvalorizações.
Isso porque o espiritual não acaba nunca.
Enriqueçamo-nos com as coisas imperecíveis. Seremos então ricos, fortes e nossas riquezas estarão sempre conosco.


Fonte: Com base no cap. Onde está o teu tesouro, de Helen Hernández e no cap. Pobreza, de Frank Crane, do livro Um presente muito especial, de Roger Patrón Lujan, ed. Aquariana.

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