Você já ouviu o termo “Pobre homem rico”?
Pobre homem rico é aquele que é dono de várias fazendas, de
bônus, ações de várias companhias e uma grande conta corrente no banco, mas é
avarento.
É pobre porque sua mente é a essência da pobreza, sempre tem
medo de gastar alguns centavos, suspeita de todo mundo, preocupa-se com tudo o
que tem e que lhe parece pouco.
A pobreza não é carência de coisas: é um estado de ânimo.
Não são ricos os que têm tudo em abundância.
Só se é rico quando o dinheiro não nos preocupa se temos
dois reais e nos lamentamos por não ter mais, somos mais ricos do que aquele
que tem dois milhões e não pode dormir porque não tem quatro.
Pobreza não é carência: é a pressão da carência. A pobreza
está na mente, não no bolso.
Em verdade, a finalidade do dinheiro é proporcionar
comodidade, afastar temores, permitir uma vida de liberdade espiritual. Se não
desfrutamos dessas vantagens, não importando quanto tenhamos, somos como o
pobre homem rico.
O dinheiro em si mesmo não significa nada. Seu verdadeiro
valor está no que com ele possamos realizar em favor dos outros e de nós
mesmos. Essa é a autêntica finalidade do dinheiro.
Se pensamos muito em dinheiro, ali estará o nosso tesouro.
Se os nossos pensamentos estão no amor, ali também estará o
nosso tesouro.
Se valorizamos a tônica do dinheiro, nossos valores são
materiais.
Se nossos pensamentos são nobres e altruístas, se pensamos e
nos ocupamos em amar, o nosso tesouro não acabará com as crises econômicas, nem
com as desvalorizações.
Isso porque o espiritual não acaba nunca.
Enriqueçamo-nos com as coisas imperecíveis. Seremos então
ricos, fortes e nossas riquezas estarão sempre conosco.
Fonte: Com base no cap. Onde está o teu tesouro, de Helen
Hernández e no cap. Pobreza, de Frank Crane, do livro Um presente muito
especial, de Roger Patrón Lujan, ed. Aquariana.
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