Um tipo de conselho raramente lembrado: o respeito que
devemos uns aos outros na vida particular.
Caro é o preço que pagamos pelas lesões afetivas que
provocamos nos outros.
Não comeces um romance de carinho a dois, quando não possas
e nem queiras manter-lhe a continuidade.
O amor, sem dúvida, é lei da vida, mas não nos será lícito
esquecer os suicídios e homicídios, os abortos e crimes na sombra, as
retaliações e as injúrias que dilapidam ou arrasam a existência das vítimas,
espoliadas do afeto que lhes nutria as forças, cujas lágrimas e aflições
clamam, perante a Divina Justiça, porque ninguém no mundo pode medir a
resistência de um coração quando abandonado por outro e nem sabe a qualidade
das reações que virão daqueles que enlouquecem, na dor da afeição
incompreendida, quando isso acontece por nossa causa.
Certamente que muitos desses delitos não estão catalogados
nos estatutos da sociedade humana; entretanto, não passam despercebidos nas
Leis de Deus que nos exigem, quando na condição de responsáveis, o resgate
justo.
Tangendo este assunto, lembramo-nos automaticamente de
Jesus, perante a multidão e a mulher sofredora, quanto afirmou peremptório:
"aquele que estiver isento de culpa, atire a primeira pedra".
Todos nós, os espíritos vinculados à evolução da Terra,
estamos altamente compromissados em matéria de amor e sexo, e, em matéria de
amor e sexo irresponsáveis, não podemos estranhar os estudos respeitáveis nesse
sentido, porque, um dia, todos seremos chamados a examinar semelhantes
realidades, especialmente as que se relacionem conosco, que podem efetivamente
ser muito amargas, mas que devem ser ditas.
Fonte: Emmanuel. In: Momentos de Ouro, texto recebido de
Helena.
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