domingo, 12 de setembro de 2010

'Nosso Lar' é sinônimo de verdadeiro espiritualismo

Nosso Lar, o livro psicografado por Chico Xavier na década de 40, que virou filme e acabou de estrear no País, foi ditado pelo espírito André Luiz e ainda hoje é considerado uma das melhores obras espíritas. Ele retrata a vida após a morte de um médico. Aborda, sobretudo, temas como as leis do karma e dharma, da causa e efeito.

Emmanuel, mentor de nosso saudoso Chico, explica aos leitores na introdução da obra que a doutrina espírita não deve apenas investigar fenômenos, aderir verbalmente, melhorar a estatística, doutrinar consciências alheias e conquistar favores da opinião. É indispensável, também, aplicar o que se aprende nos serviços do bem. Ele também não nos informa quem é o espírito André Luiz, porém, deixa claro que é um irmão na eternidade que necessitou despojar-se de todas as convenções, inclusive a do próprio nome, para não ferir corações amados, envolvidos ainda nos velhos mantos da ilusão.


A mensagem espiritual é transmitir que o intercâmbio com o invisível é um movimento sagrado, e a maior surpresa da morte carnal é a de nos colocar face a face com a própria consciência. No caso, edificamos o céu, estacionamos no purgatório ou nos precipitamos no abismo infernal. Também faz lembrar que a Terra é uma oficina sagrada, e que ninguém pode menosprezá-la sem conhecer o preço do terrível engano a que submeteu o próprio coração.

Guarde a experiência da leitura do livro ou do filme. Ambos nos ensinam que não basta à criatura apegar-se à existência humana. Precisa saber aproveitá-la dignamente. E que os passos em qualquer escola religiosa devem dirigir-se verdadeiramente ao Cristo. Mais: que em nosso campo doutrinário, precisamos na verdade, do espiritismo e do espiritualismo para chegarmos à verdadeira espiritualidade.


Fonte: Monica Buonfiglio/ Terra

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