O
trabalho é a maneira que o Criador nos concedeu de nos realizarmos como pessoas
e possibilita concretizar nossos sonhos, tem a ver com realização pessoal, com
sentir-se útil e encontrar sentido para os dias.
Trabalhar
é condição essencial, não somente pela manutenção financeira, mas pela
dignificação da vida.
O
que eu percebo em alguns casos é que o trabalho é visto como um castigo, como
algo do qual devemos nos desvencilhar o mais rápido possível. Ainda não se
aprendeu a valorizar o trabalho como forma não só de sobrevivência, mas de
participação na construção de um mundo mais solidário, mais justo, mais humano.
Os
jovens, quase que em peso, escolhe uma profissão pelo que ela pode oferecer
como retorno financeiro. Os vestibulandos pensam mais naquela profissão que os
habilitará a ganhar rios de dinheiro que por sua vez, lhes proporcionará todo o
conforto, luxo, comodidade, a si e aos seus, bem como o status.
Poucos
se preocupam em serem bons profissionais, comprometidos, sérios, responsáveis,
muitos se formam sem saber quase nada.
Lógico
que tem aqueles que literalmente morrem de trabalhar. Não se contentando com
uma jornada de oito horas diárias, trabalham dez, doze ou até mais horas, não
lhes sobrando tempo nem para ver os familiares, os filhos.
Eu
mesmo passei por isso, de trabalhar mais de oito horas, eram muitas as
responsabilidades, não era imposição do empregador, mas devido ao cargo que
ocupava.
O
problema é que a grande maioria é infeliz no trabalho, não faz o que gosta,
falta vocação, o compromisso apaixonado pelo trabalho.
Quem tem uma vocação vê
seu trabalho como uma contribuição para um bem maior, para algo além de si
mesmo. São pouquíssimas as pessoas que trabalham por vocação.
O trabalho em si
é o fator de realização, ainda que não haja dinheiro ou promoções em jogo.
São mais felizes e
mais bem sucedidos os que trabalham naquilo que gostam, independentemente da
profissão. (Jonas Silva)