O homem é habitualmente cheio de desejos, projetos e sonhos.
Na busca da felicidade, sempre parece lhe faltar algo.
Pode ser dinheiro, raramente considerado suficiente.
Ou uma relação amorosa, cuja ausência causa amargor.
Por vezes a própria aparência física não satisfaz e isso
gera desconforto.
Ordinariamente, sempre há alguma coisa em falta, no balanço
do viver humano.
Não há nada de errado em ter desejos e sonhos.
O problema reside em não valorizar o que se tem e em achar
que a plenitude reside
no que falta.
Em tudo, há um aprendizado a ser feito.
É bom sonhar, planejar e buscar, mas sem angústia.
Os sonhos precisam ser embalados pela confiança na
Providência Divina.
O homem é livre para querer, apenas não deve se amargurar
pelo que demora ou
não se concretiza.
No contexto de uma vida terrestre, há sonhos que não podem
se tornar realidade.
Ocorre que a experiência terrena, por longa que se afigure,
sempre chega ao fim.
Então, será feito um balanço das bênçãos recebidas e de sua
utilização, a benefício
da própria paz.
Mais feliz será quem mais tiver aprendido com o que lhe
coube viver no mundo.
Já aquele que desperdiçou suas oportunidades terá de
repeti-las.